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A ex-deputada e candidata a prefeita de Campo Grande, Rose Modesto, votou contra os trabalhadores e o programa social Auxílio Brasil pós pandemia - G7MÍDIA

A ex-deputada e candidata a prefeita de Campo Grande, Rose Modesto, votou contra os trabalhadores e o programa social Auxílio Brasil pós pandemia

A trajetória política da candidata a prefeita de Campo Grande, Rose Modesto (União Brasil), tudo leva a crer, que não está a altura de convencer o eleitorado Campo-grandense. 

Vereadora por Campo Grande de 2009 a 2014, e vice-governadora do Estado de 2015 a 2018, deputada federal 2019 a 2022, Superintendente da Sudeco 2023 a começo de 2024 no governo Lula, nem Rose Modesto confia que os eleitores vão votar nela por sua história política. 

A candidata do União Brasil pede voto de negação ao usar como estratégia de sua propaganda eleitoral se oferecer como opção, caso o eleitor não queira votar nem em Adriane Lopes e nem no Beto Pereira.

A falta de coragem de pedir votos se valendo tão somente em seu mérito político tem razão de ser, pois Rose Modesto deixou a desejar, principalmente como representante dos trabalhadores. 

Conforme levantamento realizado pela plataforma “Quem foi quem no Congresso Nacional”, lançada em agosto de 2022, pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), em sua atuação como deputada federal, Rose Modesto votou contra a maioria das pautas de interesse da classe trabalhadora; seus votos foram 77,78% contra os trabalhadores e apenas, 22,22% a favor. 

Votou a favor do aumento do Fundo eleitoral

O Congresso Nacional aprovou, em julho de 2021, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022. O texto aprovado previu déficit de R$ 170,47 bilhões para o orçamento, e ampliação do fundo eleitoral.

Pegou mal para Rose Modesto ter votado para aumentar o Fundo Eleitoral de R$ 2,034 bilhões para R$ 5,7 bilhões em 2022, apesar da mais grave crise econômica da história brasileira. O fato é que a população criou uma rejeição aos parlamentares que aprovaram o pacotão. A candidata recebeu R$ 6.017.581,29 na eleições de 2022 e 9 milhões agora em 2024 e acaba  enfrentando a fúria dos eleitores, que cobram coerência nas redes sociais.

Rose Modesto teve recursos do fundo eleitoral de 9 milhões em 2024

Nas eleições passadas, Rose também teve bom aproveitamento, embora seus concorrentes, hoje, disputassem cargos diferentes, o que reflete, porém,  o desempenho de cada um na obtenção de recursos.

Para piorar a sua imagem, a candidata do União Brasil sequer pode alegar que não sabia o que estava aprovando, pois ela foi integrante da Mesa Diretora da Câmara, onde ocupa a 3ª Secretaria, o que lhe garante um bom conhecimento sobre regimento interno, suficiente para não dizer que votou sem saber.

Diante do desgaste, Rose bem que tentou enganar o povo ao gravar um vídeo dizendo que “sou contra o aumento do fundo eleitoral”, conteúdo que foi distribuído pelos aliados e seguidores nas redes sociais e grupos de aplicativos. Porém, na prática, a parlamentar votou a favor do aumento do fundo especial destinado a bancar as campanhas eleitorais em 2022.

Rose vota contra professores e servidores

De acordo com divulgação no portal Seção Sindical Mato Grosso do Sul (Sinasefe MS), Rose Modesto figurou na lista dos deputados federais que votou a favor de congelar o salário dos servidores até 2036. Trata-se da PEC Emergencial 186/2019, que com sua aprovação,  professores, enfermeiros, policiais e demais servidores públicos terão seus salários congelados durante 15 anos. Lembrando que a candidata do União Brasil exalta o fato de ser professora, apresentando-se como defensora das lutas da categoria.

Entre as proibições relacionadas a PEC estão: reajustar ou adequar a remuneração de servidores, criar cargos ou funções, contratar novos funcionários públicos, realizar concursos públicos. (Fonte: Congresso em Foco/OUL).

Com relação à reforma da Previdência (aposentadorias e pensões), Rose Modesto votou a favor do projeto que retira direitos dos trabalhadores, sem mexer nos privilégios da elite econômica. 

Em plena pandemia da Covid-19, Rose Modesto fez parte de mais uma lista de deputados federais que traiu a classe trabalhadora, votanto sim à Medida Provisória 905, da Carteira Verde e Amarela, que com a flexibilização das relações de trabalho tirou direitos trabalhistas (fonte: SINPRO-DF).

Quase 80% dos votos contra trabalhadores

O placar de quase 80% das votações contra os trabalhadores é o grande legado do mandato parlamentar de Rose Modesto. A MP 881/2019 também teve o sim da deputada federal, que determina trabalho aos domingos e feriados sem pagamento adicional da hora trabalhada.

O sim dado por Rose à Pec 186/2019, referente às novas regras para o teto de gastos, foi considerada mais uma traição aos servidores públicos, por adotar medidas como congelamento de salários, suspensão de concursos e limitação de investimento. 

Com votações que prejudicaram, principalmente, a classe trabalhadora do País, não teve outra saída para a candidata a governadora do Estado de MS em 2022 e candidata a prefeita de Campo Grande pelo União Brasil de apelar para o voto de negação.

Auxílio Brasil governo Bolsonaro

Dagoberto Nogueira (PDT), Fábio Trad (PSD), Rose Modesto (PSDB) e Vander Loubet (PT) votaram contra a proposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que viabiliza a criação do programa Auxílio Brasil.

A decisão abriu brecha no orçamento de R$ 91,6 bilhões e viabilizou o programa Auxílio Brasil, que Substituiu o Bolsa Família e pagou R$ 400 por mês para 17 milhões de famílias pobres ou em situação de extrema pobreza.

O espaço está aberto para a candidata professora Rose Modesto, caso queira usar seu direito de resposta sobre a matéria jornalística.

Com informações:

Rádio Metropolitana MS

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