Neste sábado (30), o assalto em uma residência na Praia Pernambuco, em Guarujá, litoral paulista, terminou com a morte de Kaíque Martins Coelho, conhecido como Nego Zulu, 30 anos, líder do PCC na região.
Zulu e um comparsa invadiram uma casa e sequestraram uma das vítimas para transferências via Pix. No entanto, os turistas reagiram e atacaram os criminosos a pauladas.
Mesmo sendo ferido, o líder do PCC conseguiu atirar contra os turistas e um deles ficou ferido. Ainda assim, os homens continuaram atacando o criminoso até que ele bateu a cabeça no registro de água próximo a uma piscina e faleceu.
A Guarda Municipal e a Polícia Militar foram chamadas. Nesse intervalo, o comparsa de Zulu conseguiu fugir. De acordo com o delegado Wagner Camargo, o incidente foi registrado como roubo, extorsão e tentativa de homicídio, porém, a ação das vítimas foi considerada legítima defesa pelas autoridades.
A reputação de violência de Nego Zulu remonta a um caso de homicídio em 2014, quando foi acusado do assassinato do investigador da Polícia Civil Marcello Lepiscopo. Mesmo detido na ocasião, Coelho foi posteriormente solto.
O criminoso tinha fama na região e gostava de publicar fotos com armas de fogo nas redes sociais. Segundo o delegado Camargo, apesar de sua posição de liderança no PCC, Coelho tinha predileção por crimes contra o patrimônio, utilizando a violência como tática.