“As unidades armadas da Ucrânia violaram grosseiramente o regime de cessar-fogo, usando armas que, de acordo com os acordos de Minsk, deveriam ser retiradas”, observou um oficial da missão LPR.
Os Acordos de Minsk, feitos em fevereiro de 2015, preveem um cessar-fogo entre as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk e Kiev.
O tratado também determina a retirada de militares, a retomada dos laços econômicos, e uma reforma constitucional na Ucrânia que garantiria a segurança nacional das repúblicas.
O presidente russo, Vladimir Putin, enfatizou anteriormente que os acordos de Minsk sobre o conflito no leste da Ucrânia representam a única solução possível para a questão, mas Kiev não quer cumpri-los.
Segundo Putin, a Ucrânia vem arrastando as negociações para resolver o conflito e, neste contexto, a OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte) vem implantando equipamentos militares ao longo da fronteira com a Rússia.
Desde abril de 2014, a Ucrânia realiza uma operação contra as milícias em Donbass, onde foram proclamadas as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
Após um golpe de estado em Kiev, Donetsk e Lugansk se recusaram a reconhecer o novo governo, e proclamaram sua independência da Ucrânia. Desde então, Kiev lança operações militares contra as regiões.