O prefeito Marquinhos Trad (PSD) rebateu as dúvidas que estão sendo colocadas sobre ele ser ou não candidato e afirmou que “não é apegado ao poder” é que a “dúvida é o que vende jornal”. Em entrevista a nossa reportagem na manhã de hoje (26) o prefeito reafirmou sua candidatura e disse que quando “virar candidato” e quiserem seu apoio, aí ele vai ser o “melhor prefeito do mundo”, alfinetou alertando ainda que nunca recebeu um oficial de justiça por ter as mãos limpas.
“Enquanto eu tenho a minha candidatura aí, eu sou isolado politicamente, a cidade tá feia, eu não sirvo eu sou de um clã, eu não sou experiente, mas na hora que eu anunciar que eu estou apoiando algum deles, aí todo mundo vai falar que a cidade é bem administrada, que o Marquinhos foi um gestor nota 10 em transparência pública, utilizam conveniências e oportunidades momentâneas, o eleitor não quer mais isso, o eleitor quer solução, o eleitor quer seus problemas resolvidos”, afirmou apontando ainda que adversários produziram vídeos para “detonar” seu nome.
“O eleitor não quer o cara que vem de fora como esse comediante falando mal da minha cidade, esse comediante, então ele não tem autoridade moral para falar da minha cidade, e essas pessoas que acham que isso me atingi, está prejudicando a imagem da minha cidade, e eu vou levar para Mato Grosso do Sul inteirinho essa história de amor que eu tenho com a minha cidade, a cidade que eu nasci, eu vou contar para os 78 municípios como é que a gente se deu tão bem, como é que a gente tirou uma cidade que estava devia quase R$ 1 bilhão e meio e hoje está com superávit R$ 478 milhões. Eu vou levar para eles como é que se entrega o uniforme no primeiro dia de aula, como é que dialoga com as categorias. Gente, nós pegamos momentos em crise econômica em Pandemia a cidade glória a Deus foi exemplo nacional em tudo, acabamos de ganhar um prêmio de gestão administrativa, olha tô devolvendo orgulho ao campo-grandense”.
O prefeito ainda reafirmou sua renúncia para ser candidato e diz que não tem medo. Para Marquinhos, quem está contra sua renúncia precisa desapegar. “É apego ao poder, as pessoas que tiveram essa condição de renunciar e não fizeram, são muito mal faladas na cidade. Sabe por quê? Porque são apegadas ao poder, eu sou diferente eu sou pode falar o que quiser, pode comprar o estado todo, porque o eleitor na hora de digitar ele vai saber a paz no coração que a gente deu pra eles”, continuou.
Marquinhos confirmou que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi até ele para conversar. “Nós estamos num estado democrático de direito, diálogo e a comunicação ela deve existir entre os partidos e entre as pessoas que buscam governar o nosso estado, alguns querem voltar, outros querem continuar e existem alguns que olham para o futuro. Eu deixei bem claro que fiquei muito feliz ao ser chamado dialogamos, conversamos de maneira respeitosa, urbana, mas eu tenho meu objetivo, nosso nome tem saído do apelo como popular, não é nada plantado, não é nada imposto, não é nada empurrado goela a baixo, então me perguntaram muito, o senhor está com quem? E eu sempre respondi um com Deus e a maioria”, repetiu.
O pré-candidato ao governo aproveitou para enumerar outras conversas. “Houve a conversa o doutor André me chamou, Reinaldo me convidou, o Zeca já estive com o Zeca também dialogou e eu acho isso natural, não vejo nada de assombroso para ser matéria de primeira página, mas cada um pauta o que deseja”.
Segundo Marquinhos o dia D, vai ser “pro forma”, ou seja sem pompas. “Vai ser pro forma mesmo gente, não vai ter mudança de gestão, o nome é um só o Marquinhos e a Adriane não tem, ninguém vai quebrar é um risco, não vai ter mudança de programa de conteúdo é a sequência com as mesmas pessoas, com os mesmos secretários e as mesmas impressões digitais”, disse.
Informações A Onça