O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após ser questionado sobre uma possível fraude eleitoral e como os meios de comunicação corporativos estão cobrindo isso, declarou que a liberdade de imprensa nos Estados Unidos está sendo corroída pelos principais meios de comunicação.
A fala foi durante uma entrevista nesse último domingo (29/11).
“A mídia não quer falar sobre isso. Eles sabem como isso é fraudulento. Não é diferente de Hunter”, disse ele, referindo-se aos laços comerciais do filho do democrata Joe Biden que foram o foco de análise semanas antes de 3 de novembro.
“Eles não querem falar sobre Hunter, então fecharam totalmente, as grandes empresas de tecnologia e a mídia; além do The New York Post, como você se lembra, que sofreram muito. Foi encerrado. Acho que foi encerrado no Twitter, talvez no Facebook”, comentou o presidente.
O NY Post publicou uma matéria, citando dados obtidos do laptop de Hunter Biden, que afirmava que o jovem Biden tentou marcar uma reunião entre seu pai, o então vice-presidente, e um empresário associado à Burisma Holdings da Ucrânia, uma empresa há muito tempo, acusada de corrupção.
A campanha de Biden em outubro contestou que a reunião tenha ocorrido, enquanto o ex-vice-presidente negou que soubesse qualquer coisa sobre os negócios de seu filho na Ucrânia, China e Rússia.
O Twitter bloqueou os usuários de compartilhar a história e também bloqueou não apenas o NY Post de sua conta, mas o gigante da tecnologia também bloqueou vários subordinados de Trump, como a secretária de imprensa da Casa Branca Kayleigh McEnany.
Trump disse que “não temos liberdade de imprensa neste país; temos repressão pela imprensa.”
“Eles reprimem”, acrescentou o presidente. “Você não pode ter um escândalo se ninguém relatar sobre ele. Esta é a maior fraude da história do nosso país, do ponto de vista eleitoral. […] O que é maior do que isso? Essa é a essência do nosso país”, finalizou Trump.