Tereza Cristina vai deixar a pasta da Agricultura e Pecuária nas próximas semanas — é um dos dez nomes que precisam se desincompatibilizar dos cargos até abril para ir às urnas. Ela já acertou sua filiação ao PP, partido preferido de Jair Bolsonaro para sustentar sua candidatura à reeleição, ao lado do PL e do PTB. Tereza já declarou que pretende disputar uma vaga ao Senado em Mato Grosso do Sul.
Mas, segundo seus interlocutores, nos últimos dias disse que aceitaria ser vice na chapa do presidente se for “convocada”. O agronegócio foi o motor que sustentou a economia durante a pandemia. É uma bandeira da campanha. Mais: é mulher, tem enorme aceitação no mercado e manteve o perfil discreto durante sua gestão. Nas palavras de um amigo da ministra, ela fala pouco e sabe trabalhar nos bastidores.