‘Terceira via não convence quase ninguém’, diz Constantino após articulação entre Maia e Doria

O ex-presidente da Câmara dos DeputadosRodrigo Maia, vai ser o novo secretário de Projetos e Ações Estratégicas do Estado de São Paulo. Segundo o governo estadual, o deputado será “responsável por potencializar os projetos de desestatização e o plano de retomada econômica”. A expectativa é que a nomeação aconteça nesta sexta-feira, 20. Em nota, o governador João Doria afirmou que a experiência de Maia fortaleceu a sua “capacidade de dialogar com governos, sociedade civil e setor produtivo, com eficiência e credibilidade”. ” Todas as reformas que passaram sob sua liderança só foram possíveis por causa do diálogo, do senso de urgência e do olhar estratégico de quem sabe o que é verdadeiramente importante para o país”, disse. Entre 1997 e 1998, Maia foi secretário de governo no Rio de Janeiro.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta-feira, o comentarista Rodrigo Constantino analisou a movimentação, dizendo ser suspeito que a dupla tenha se formado após um encontro com Maia, Rodrigo Garcia (vice de Doria) e Alexandre de Moraes em uma churrascaria e afirmando que a terceira via tenta encontrar uma narrativa, mas não consegue convencer o eleitor. “Se o Doria tinha mais ou menos 1% de votos, agora ele pode ter 1,1%. É curioso que essa dupla, essa formação aconteça pouco depois do encontro entre Alexandre de Moraes com o vice do Doria e o próprio Rodrigo Maia. Não é suspeito? Isso coloca em mais suspeição ainda a postura do xerife, que é o relator do inquérito de fim de mundo que persegue bolsonaristas e que será presidente do TSE no ano da eleição. […] O que interessa é o que está por trás desses acordos, porque ele (Maia) é bom de bastidores, ele sabotava a agenda reformista liberal do governo enquanto era tratado como estadista pela mídia”, afirmou Constantino, que concluiu: “O resumo da ópera é que essa terceira via, que é formada por um bando de esquerdistas bate cabeça, tenta encontrar uma narrativa e um nicho, mas não convence quase ninguém”.

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