Quem assistiu à sabatina que resultou na aprovação de André Mendonça, ex-advogado-geral da União, ao cargo de ministro da mais alta Corte do país aprendeu, por exemplo, que o Supremo Tribunal Federal está apenas abaixo de Deus.
Mas desaprendeu a matemática. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), relatora da indicação de Mendonça, questionou o sabatinado sobre como seria seu “comprometimento” no combate à violência de gênero. Justificou a preocupação com base em uma série de estatísticas e desafiou a lógica: disse que a cada mulher morta, pelo menos duas são negras.