Os três senadores sul-mato-grossenses, Nelsinho Trad (PSD), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil), votaram sim para a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº1, que propõe um reajuste em valores de programas sociais de governo, além da criação de auxílios para caminhoneiros e taxistas.
A proposta prevê reajuste de R$200 no Auxílio Brasil, que saltará de R$400 para R$600, caso a PEC seja sancionada pelo presidente.
Outro repasse a ser melhorado é o aumento de R$53 para R$ 120 do vale-gás, criação do auxílio-caminhoneiro de R$1 mil, além da criação de um auxílio para taxistas, com custos estimados em R$ 2 bilhões. As medidas valerão até o fim de 2022.
Além dos recursos citados, a PEC prevê gratuidade no transporte público para idosos, além de subsídios para o etanol, recursos que se estendem igualmente até o fim deste ano.
A proposta também prevê a disponibilização de R$500 milhões para o programa Alimenta Brasil. A intenção da PEC é zerar a fila do programa Auxílio Brasil, ainda em 2022. O custo de todas as ações é de R$ 41,25 bilhões.
Votações
Ambas as votações foram realizadas nesta quinta-feira (30). Em primeiro turno, o placar da PEC nº 1 foi de 72 votos favoráveis e um contrário. Já na segunda votação, os senadores acenaram com 67 votos positivos, contra um voto negativo. Em ambas as votações, o único senador contrário a proposta foi José Serra (PSD-SP).
Proposta
As medidas foram inicialmente reunidas na PEC nº 16, incorporada à PEC nº 1 para fins de tramitação no Congresso. Nesta quinta-feira (30), o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator da proposta, apresentou uma série de alterações a seu parecer inicial, sob solicitações de outros parlamentares.
Em caso de sanção governamental, os valores previstos devem ser pagos já a partir de agosto.