Santa Casa é abandonada pela prefeitura de Campo Grande

Entre os débitos está o custeio da UTI Neonatal e do combate à Covid-19

Em postagem nas redes sociais, a Santa Casa de Campo Grande acusa a prefeitura da Capital de não realizar o repasse de R$ 11.376.547,00 conforme previsto em termo aditivo publicado no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) do dia 25 de agosto. 

De acordo com a publicação da instituição, o Executivo deveria repassar recursos para arcar com os custos de leitos do setor psiquiátrico, da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, da UTI e da enfermaria dedicados ao tratamento de pacientes com Covid-19. 

Além disso, a prefeitura também não pagou pelo reajuste da produção de média e alta complexidade, que tiveram suas diárias reajustadas. Ao todo, o valor que deveria ser pago desde março deste ano ultrapassa R$ 11 milhões. 

Ainda conforme a edição do Diogrande citada pela instituição, a prefeitura deveria pagar, a cada mês desde março, por 13 leitos de UTI Neonatal o total de R$ 454.629,40. Já para a Psiquiatria deveriam ser repassados R$ 25.000,00. 

Outro valor discriminado no documento são os repasses investidos no combate e atendimento das vítimas da Covid-19 e, segundo a instituição, esse débito é de R$ 5.878.400,00.

No total do débito também foi calculado o acréscimo para custear leitos de psiquiatria valor mensal de R$ 25 mil, contrapartida por vinte leitos a partir de março/2022

A Santa Casa ainda acrescentou, por meio da assessoria de comunicação, que alguns valores já foram pagos, entretanto, o Executivo não repassou a quantia de mais de R$11 milhões.

Nas redes sociais, o hospital ainda afirmou que “o não recebimento dos valores impactam na continuidade da assistência adequada e segurança dos pacientes”. 

A reportagem questionou a prefeitura o motivo do pagamento não ser realizado e se existe previsão para honrar os débitos. Até a conclusão desta reportagem não houve retorno. 

Com informações Correio do Estado

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