Protestos pró-Bolsonaro reuniram 40 mil em Campo Grande, diz Guarda Municipal

A Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande informou que 40 mil pessoas participaram dos movimentos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF), que comanda por meio do ministro Alexandre de Moraes, um inquérito que investiga um esquema de disseminação de notícias falsas.

Conforme a Guarda Civil, mais conhecida como Guarda Municipal, foram 40 mil pessoas nas ruas, das quais, 5 mil na Praça do Rádio Clube. 

Os guardas também contabilizaram o volume de pessoas em bicicletas: 300; caminhões: 450; motos: 1,2 mil e carros: 10 mil.

Por volta das 11h, o grupo preencheu quase toda a Avenida Afonso Pena e parte da Avenida Duque da Caxias, um trecho de aproximadamente oito quilômetros. 

Dezenas dos 450 caminhões que participaram do movimento nas ruas de Campo Grande pertenciam a transportadoras.

As manifestações foram pulverizadas, por isso, não há estimativa de público. Houve carreatas lideradas pelos segmentos do transporte, por evangélicos, ruralistas e empresários.

Políticos participaram das manifestações, como, por exemplo o deputado estadual Capitão Contar (PSL), que comandou uma das carreatas, outro deputado, João Henrique Catan (PL), que no início do mandato mantinha uma postura mais independente, mas agora tem adotado uma postura mais alinhada com o bolsonarismo; e o deputado estadual Herculano Borges (Solidariedade), alinhado com o grupo evangélico.

Durante o protesto, alguns dos manifestantes pediram a destituição do Supremo Tribunal Federal (STF), e manifestaram apoio irrestrito ao presidente.

OPOSIÇÃO

Para a tarde desta terça-feira também é esperado uma manifestação da oposição. Uma caminhada partirá da Praça Ary Coelho às 16h e terá dispersão na Praça do Rádio Clube, passando pelas ruas 14 de Julho, Antônio Maria Coelho e Pedro Celestino.

Não há a previsão de carreata, somente passeata. O movimento é organizado por federações de trabalhadores, políticos oposicionistas ao presidente Jair Bolsonaro, e grupos coletivos em defesa de instituições como o STF.

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