Os deputados estaduais sul-mato-grossenses aprovaram em primeiro turno nesta quinta-feira (9), o projeto de lei que proíbe a adoção da linguagem neutra em escolas e concursos públicos no Estado. Para passar a valer, a lei precisa ser votada ainda em segundo turno e depois sancionada pelo governador.
Ao todo, foram 11 votos favoráveis à pauta, proposta pelo deputado Márcio Fernandes (MDB). Outros sete se posicionaram contra o projeto.
“Isso é a inclusão de lixo ideológico na educação brasileira. Já existem poucos professores militontos implantando isso”, dispara o deputado Capitão Contar
linguagem neutra
A linguagem de gênero neutro está em alta, sobretudo no submundo da militância virtual, consiste em um sistema de fala e escrita para substituir os gêneros ele(s) ou ela(s). Os métodos mais comuns, para grafia são os sistemas elx(s)/delx(s) e el@(s)/del@(s), já oralmente usam-se elu(s)/delu(s) e ile(s)/dile(s).
Essas propostas de pronomes foram criadas para contemplar a abrangência das identidades dos gêneros não-binários, ou seja, pessoas que não se encaixem no binarismo de gêneros, como masculino e feminino, ou fluem entre eles, sendo ora masculino, ora feminino.
A linguagem inclusiva, usando pronomes de gênero neutro, não só arruína a língua portuguesa, mas também se apresenta com uma roupagem totalitária.
Se aprovado e sancionado, o projeto vai barrar em Mato Grosso do Sul tal uso em concursos e escolas sob a justificativa de conservar a Língua Portuguesa dentro de suas normas cultas e aplicadas oficialmente em acordo ortográfico.