Prefeitura terá equipes para vacinar contra a Covid-19 de casa em casa

Com cerca de 100 mil pessoas que não se vacinaram contra a Covid-19, a Prefeitura de Campo Grande inicia, a partir deste sábado (14), a vacinação itinetante, com equipes percorrendo diversas regiões em busca de pessoas que não se imunizaram, inclusive com profissionais de casa em casa.

O prefeito Marcos Trad (PSD) disse ao Correio do Estado que, neste sábado, as equipes estarão nos bairros Dom Antônio e Santa Luzia, a partir das 8h, com pontos de vacinação móveis.

A partir de segunda-feira (16), as equipes irão para os terminais de ônibus, também em busca de quem faz parte dos públicos já vacinados, mas que não tomou a primeira dose.

Ainda segundo o prefeito, as equipes irão percorrer outros bairros das sete regiões urbanas da Capital, além de praças, feiras, vias públicas e supermercados, fazendo a busca ativa e atendimento da população.

O cronograma será divulgado no site da Prefeitura Municipal de Campo Grande.

Trad disse ainda que o Executivo Municipal negociando com o cantor Michel Teló para divulgar vídeo paródia com música “Ai se eu te pego”, incentivando a vacinação.

O calendário de vacinação contra a Covid-19 em Campo Grande já chegou a população com 18 anos ou mais e, atualmente, a imunização está aberta para repescagem desse público.

Desde o início da vacinação, Campo Grande contabiliza, 545.742 pessoas vacinadas com a primeira dose e 356.456  com a segunda dose ou dose única.

Isso significa que 60,23% da população adulta já está vacinada com uma dose e 39,34% imunizada com as duas ou dose única.

Não imunizados

Levantamento feito pelo Correio do Estado mostra que, apesar do avanço da vacinação contra a Covid-19, cerca de 100 mil ainda não foram se imunizar na Capital.

Em Mato Grosso do Sul, o número é de quase 300 mil pessoas.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Veruska Lahdo, disse anteriormente ao Correio do Estado que o número de ausentes aumentou quando a vacinação atingiu a camada mais jovem da população. 

“São várias situações [que levam as pessoas a não se vacinarem]. Até por isso, a gente sempre coloca a idade ou mais, para ver se pessoas de outras faixas etárias decidem tomar a vacina. Algumas não tomam por medo, outras porque estavam doentes e há as pessoas que são antivacina – um número significativo”, comentou Lahdo.

Há ainda os chamados “sommeliers de vacinas”, que são pessoas que querem escolher qual imunizante tomar e desistem quando a vacina aplicada é diferente da que ele gostaria.

“Quando tem Pfizer, vem pessoas de outras faixas etárias, que já poderiam estar imunizadas. Tem muita gente que sai da fila de vacinação quando descobre o imunizante que está sendo aplicado e quer esperar”.

Na semana passada, o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, informou que a pasta iria iniciar uma busca ativa por essas pessoas que ainda não se vacinaram.

Para isso, equipes irão ligar e mandar mensagens para que essas pessoas busquem os polos de vacinação.

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