Os presidentes do PSDB, Bruno Araújo, e do MDB, Baleia Rossi, negociam a formação de uma federação partidária.
Ambos os partidos já têm pré-candidatos: Simone Tebet pelo MDB e João Doria pelo PSDB. Mas as conversas iniciais não abordam ainda qual deles abriria mão.
Se nota que as tratativas começaram há três semanas e, nos últimos dias, mudaram de patamar, chegando à cúpula das duas legendas.
A união não é fácil, uma vez que os partidos precisarão seguir juntos por quatro anos, mas a avaliação interna é de que as duas siglas estão num mesmo campo político e que, juntas, conseguem alguma brecha para tentar furar o dueto de Lula e Bolsonaro.
Entretanto, essa aliança poderia ser o fator decisivo nas eleições Sul Mato Grossense. Visto que André Puccinelli (MDB) ex-governador do Estado segue colado e em algumas pesquisas até lidera a corrida eleitoral contra o prefeito da Capital Marcos Trás (PSD). E os tucanos por sua vez não estão bem colocados na pesquisa, mas sua margem de votos deve eleger o italiano.
A apreensão nos bastidores é visível, visto que se Puccinelli e os tucanos se unirem, a votação no interior do estado seria quase unânime para o candidato da federação. Porém traições não tão passadas podem voltar à tona nesta federação.
A apreensão nos bastidores é visível, visto que se Puccinelli e os tucanos se unirem, a votação no interior do estado seria quase unânime para o candidato da federação. Porém traições não tão passadas podem voltar à tona nesta federação.
A equipe do G7 procurou André Puccinelli para perguntar sobre a Federação.
” Acho difícil a concretização da federação pelo curto espaço de tempo legal pra isto ocorrer e as resistências de alguns diretórios estaduais pelo país afora . Aqui nós do MDB não abrimos mão de cabeça de chapa ( governo ).” Disse André.
Já para o presidente estadual dos tucanos, Sérgio de Paula, a decisão nacional deve ser vista com paciência:
“Vou aguardar em uma cadeira. A experiência diz isso. A pré-candidatura de Eduardo Riedel ao governo não tem volta. Ainda é cedo para falar sobre vaga de vice, por exemplo, com o MDB. Se lá em cima (nacionalmente) fizer federação, teremos que acatar aqui embaixo (no Estado”. disse ao Campo Grande News
VÃO TER QUE PEDIR BENÇA
As traições de Eduardo Rocha, esposo da Senadora Simone Tebet, ao MDB-MS teve seu ponto final quando o então Deputado Estadual Eduardo Rocha cedeu sua cadeira na ALMS para Paulo Duarte (MDB) e aceitou o cargo de secretário no Governo tucano.
Porém essas traições já tinham começado quando o casal se absteve de concorrer e lançar um candidato às eleições para a prefeitura de Três Lagoas, e ainda por cima apoiarem Guerreiro (PSDB) que foi reeleito com facilidade.
A atitude na época gerou revolta no MDB, o que resultou em palavras duras de André Puccinelli em entrevista ao MidiaMax. Com tudo, as reviravoltas que a política dá devem por Eduardo e Simone frente a frente com o André em uma eventual federação entre o MDB e o PSDB em nível nacional. Climão!