A pandemia de covid-19 deve chegar ao fim em 2022. A projeção foi feita nesta segunda-feira, 20, pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva na sede do órgão, em Genebra (Suíça).
Segundo Adhanom, apesar da preocupação com novas variantes e da disparidade das campanhas de imunização em diferentes partes do mundo, 2022 deve ser “o ano em que acabaremos com a pandemia”.
“No próximo ano, a OMS está empenhada em fazer todo o possível para acabar com a pandemia”, afirmou o chefe da OMS, ao ser indagado sobre o possível fim da pandemia em 2022.
“Se quisermos acabar com a pandemia em 2022, devemos acabar com a desigualdade no acesso às vacinas, garantindo que 70% da população de todos os países esteja vacinada até meados do ano que vem”, completou Adhanom.
Ainda de acordo com o diretor-geral da OMS, a propagação da variante Ômicron do coronavírus, detectada inicialmente na África do Sul e altamente contagiosa, levou alguns países a enfrentarem uma quinta onda da doença e endurecerem as restrições.
Adhanom alertou para a necessidade do uso de máscaras, principalmente durante as comemorações familiares de fim de ano.
Reforço contra a Ômicron
Mais cedo, a dose de reforço contra o coronavírus pode apresentar resultados satisfatórios no combate à variante Ômicron. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 20, pela empresa de biotecnologia Moderna, de acordo com os números preliminares.
“O reforço atualmente autorizado aumentou os níveis de anticorpos neutralizantes contra Ômicron em aproximadamente 37 vezes, em comparação com os níveis de pré-reforço”, comunicou. Porém, os níveis de proteção podem subir consideravelmente se a dose for dobrada, chegando a 83 vezes, em comparação com os níveis pré-reforço, afirmou a farmacêutica.
Atualmente, a vacina da Moderna é uma das mais utilizadas nos Estados Unidos.
Com informações da Agência France-Presse