No domingo 1°, depois da posse do presidente Lula, ocorreu um coquetel no Palácio do Itamaraty para comemorar a cerimônia do petista. O evento de Lula, no entanto, parece ter sido ofuscado por outra “estrela” que fora convidada: o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Conforme noticiou o jornal O Estado de S. Paulo, um “burburinho” se instalou com a chegada de Moraes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Depois da chegada do trio, Moraes foi o campeão em pedidos para selfies. Durante a corrida eleitoral, o ministro, que também é presidente do Superior Tribunal Eleitoral, foi acusado por diversos parlamentares e cidadãos de agir de forma partidária no que tange à candidatura de Lula. Alguns veículos foram censurados por relembrar a prisão do petista e afirmarem que ele nunca foi inocentado pela Justiça.
Em 2017, Moraes foi indicado ao Supremo pelo ex-presidente Michel Temer (MDB). Na época, a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, criticou a indicação e disse que o ministro “demonstrou partidarismo” nas vagas que ocupou em governos anteriores. Moraes já foi secretário de Justiça do Estado de São Paulo. Além da crítica de Gleisi, na ocasião, alguns parlamentares como Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pediram o impeachment de Moraes.