Marquinhos quer segurar valor do passe de ônibus

Na primeira sessão ordinária do ano, na quinta-feira (3), vereadores da Capital votarão projeto de lei para isenção de ISS (Imposto Sobre Serviços) para o Consórcio Guaicurus e um subsídio de R$ 1 milhão por mês da prefeitura para que o preço da passagem de ônibus não tenha reajuste e permaneça em R$ 4,40, valor cobrado desde o dia 17 de janeiro, após reajuste de R$ 0,20.

Com a ameaça de greve dos funcionários do transporte público, que pediam aumento de salários, a concessionária chegou a falar em reajuste da tarifa para R$ 5,20. No mês passado, representantes da prefeitura, do consórcio e do sindicato dos trabalhadores entraram em acordo de reajuste salarial junto ao MPT (Ministério Público do Trabalho).

O aumento no salário foi de 11,08%, passando de R$ 2.160 para R$ 2.400. Ficou acordado que a concessionária pagaria também valor referente a reajuste retroativo em três parcelas, a partir de março deste ano.

Segundo o prefeito, os projeto de isenção de imposto e subsídio que serão votados na quinta-feira fazem parte desse acordo firmado no MPT. O tema não está na pauta divulgada pela Câmara para quinta, mas pode entrar em regime de urgência.

“O MPT orientou para que fossem tomadas medidas para não elevar a tarifa a R$ 5,20 e manter em R$ 4,40. Vamos cumprir o que o município acordou. O MPT pediu para que enviássemos uma mensagem à câmara de isenção de ISS e subvenção de R$ 1 milhão ao mês para manter a tarifa. Nós, que durante essa reunião, levamos essa preocupação do usuário arcar com uma tarifa dessa. Vai ser votado assim que a câmara voltar do recesso, na quinta-feira”, comentou o prefeito.

Marquinhos lembrou que alguns dos vereadores acompanharam as reuniões com o MPT e estão cientes do acordo firmado. “A minha parte vou fazer e agora vai ficar a cargo dos vereadores”, disse. Conteúdo retirado do Campo Grande News.

WhatsApp Image 2021-05-07 at 18.20.12