Marquinhos confirma candidatura para governador

Confirmado como pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo presidente de seu partido, Gilberto Kassab, em outubro, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse que irá entregar renúncia no dia 2 de abril, para concorrer as eleições.

“55 vezes eu disse que no dia 2 de abril eu apresento a minha renúncia”, disse o prefeito, nesta terça-feira (1º), durante lançamento da vacinação nas escolas municipais.

Apesar da afirmação, Marquinhos ainda suscitou dúvidas ao dizer que a candidatura só será decidida em abril.

Eu já falei, uma, duas, três, eu já falei 55 vezes e saem fake news, então só vai se decidir mesmo no dia 2 de abril, na hora que eu apresentar minha renúncia”, afirmou.

O dia 2 de abril é a data limite para que o prefeito tome a decisão se irá concorrer ao cargo de governador nas eleições de 2022.

Isto porque, para que seja candidato, o chefe do Executivo municipal é obrigado a abandonar o mandato.

 Neste cenário, quem assume a prefeitura é sua vice, Adriane Lopes (Patriota).

Em dezembro do ano passado, sem afirmar se iria concorrer ou não, o prefeito disse que não é apegado ao cargo e não teria problema em abandoná-lo.

Sobre a possibilidade de renunciar ao cargo de prefeito e ter uma possível derrota no pleito para o governo, Marquinhos disse que voltaria a advogar caso ficasse sem o cargo público.

“Sou advogado, tenho meu diploma, sou professor, sempre vivi sem precisar de cargo público. Vou advogar, vou fazer o que sempre fiz”, disse na época.

Também no passado, quando pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) mostrou Marquinhos na liderança para assumir o Governo do Estado, com 27,29%, ele afirmou ver a vantagem como “vontade da população”.

No entanto, ao comentar sobre possíveis alianças políticas para as eleições, o prefeito disse que refutaria, por enquanto, de composições com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e os ex-governadores Zeca do PT e André Puccinelli, do MDB.

O governador reagiu à fala e disse que na política, as alianças “a gente faz com quem gosta da gente”.

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