Após o decreto que estabelece o novo horário do toque de recolher para as 20h a partir de domingo (14) os Lojistas se reuniram e afirmam que devem seguir em luta para uma outra saída. O problema apontado é que além do horário, o comércio ficará fechado também a partir das 16h nos finais de semana.
Para saber a respeito do que farão os lojistas diante do novo decreto a reportagem ouviu Adelaido Vila, presidente da CDL (Câmara de Dirigentes lojistas) que considera a medida lamentável para o comércio.
“É absurdo e lamentável, foi feito o decreto sem reunião, sem direito a expressar opinião do quanto vai abalar a economia, o Governo do Estado não abriu espaços para que possamos apresentar propostas. Os lojistas representam 65% do ICMS de Mato Grosso do Sul, ainda assim não fomos convocados para uma reunião, os mesmos estão sofrendo mesmo estando de acordo com as medidas de biossegurança, o comércio tenta sobreviver em plena crise e ainda assim, não teve baixa no ICMS”, destacou.
O empresário também teme pela saúde mental dos lojistas. “Desde o início da pandemia o decreto mexe com os lojistas, sem preparo algum para agir, sem parcerias estamos lidando com um governo raivoso, o SUS vem enfrentando problemas desde antes da pandemia, o correto a ser feito era aumentar os leitos, ampliar os locais de atendimento, a saúde pública está as “mínguas”. Além do dano provocado na economia, têm os danos morais, temos lojistas desesperados, sem saber como manterão seus funcionários, tem empresários com problemas de depressão”, exemplificou.