Justiça Eleitoral suspendeu as pesquisas realizadas pelo Datamax, Ipespe e Ipec em Mato Grosso do Sul, nenhuma do Instituto Ranking Brasil.

O Ministério Público Federal instaurou inquérito para apurar suspeita de manipulação de pesquisas eleitorais no País e em Mato Grosso do Sul. Um dos alvos é o estatístico Augusto da Silva Rocha, que teria sido o responsável por 62 trabalhos realizados apenas neste ano. O outro alvo é o Instituto Ranking Brasil, principalmente por autofinanciamento dos levantamentos eleitorais. A LEI É CLARA; É PERMITIDO OS INSTITUTOS BANCAR AS PRÓPRIAS PESQUISAS.

Até o momento, a Justiça Eleitoral suspendeu as pesquisas realizadas pelo Datamax, Ipespe e Ipec em Mato Grosso do Sul, NENHUMA do Instituto Ranking Brasil.

A abertura de investigação foi revelada pelo jornal O Estado de São Paulo. Conforme o empresário Tony Ueno, dono do Ranking, o Tribunal Regional Eleitoral e o Tribunal Superior Eleitoral rejeitaram pedido do Ministério Público para suspender as pesquisas. “Ganhei TODAS as ações. Se o MPF não concordar com a lei, é só sugerir para o congresso nacional MUDAR A LEI é as resoluções do TSE”, afirmou.

De acordo com o periódico paulista, Augusto da Silva Rocha é suspeito de fraudes em pesquisas e manipular levantamentos em diferentes campanhas eleitorais nos últimos anos. Ele está na mira da procuradoria desde 2020, MAS O ESTATÍSTICO ESTÁ LEGAL PERANTE A LEI E NO CONRE 1.

O Instituto Ranking Brasil, fez sete pesquisas sobre a eleição para presidente em 2022. Há ainda outras quatro pesquisas sobre o cenário eleitoral no Mato Grosso do Sul. Todas foram pagas com recursos próprios. Mas a empresa é investigada pelo MPF que NÃO ENCONTROU IRREGULARIDADES.

Em nota encaminhada ao jornal, o Instituto Ranking Brasil afirmou que “repudia as tentativas de censura e a intenção de macular a imagem da empresa de maneira ardilosa em colocar descrédito às pesquisas” divulgadas.

“Várias ações judiciais têm sido apresentadas com a intenção de colocar em dúvida os levantamentos de dados do instituto. As acusações variam desde a repetição do plano amostral anterior, como do uso de recursos próprios, da ausência da nota fiscal e da falta de comprovação das origens dos recursos. Repetimos o plano amostral para sabermos as mudanças de opiniões e o comportamento dos eleitores ao longo de uma eleição”, informou.

Ao O Jacaré, Ueno ressaltou que não há nenhuma irregularidade.

A defesa de Augusto Rocha informou, segundo o Estadão, que “não há obrigatoriedade legal de emissão de nota fiscal pelo Instituto”.

As pesquisas bancadas pelos institutos representam, até agora, quase 63% de todas as sondagens registradas pelo TSE. Já são 891 de 1.405 protocoladas no tribunal. Deputados tentaram incluir no projeto do Código Eleitoral, votado em 2021, uma regra especial. Ela proíbe pesquisas eleitorais autofinanciadas por institutos. O objetivo era impedir irregularidades ou até crimes, como o uso de empresas de fachada, desvio de recursos públicos e influência indevida no processo eleitoral. A proposta não foi adiante.

*com informações de diário msnews

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