Lula tem de governar o Brasil como um tirano genocida. É o que defendeu o jornalista Eduardo Vasco, do portal Diário da Causa Operária, em artigo publicado na segunda-feira 29.
Segundo Vasco, caso o ex-presidente vença as eleições do ano que vem, necessitará agir como um “ditador sanguinário”. Vasco afirmou ainda que “o Lula paz e amor” não é o caminho mais viável contra o “imperialismo”.
O jornalista elogiou ações antidemocráticas de ditadores de esquerda, que prenderam agentes estrangeiros, nacionalizaram setores da economia e fuzilaram pessoas para “garantir e preservar as conquistas sociais”.
A tese de Vasco é que a “esquerda pequeno-burguesa” (como a dos bairros do Leblon, do Rio de Janeiro, ou de Moema, em São Paulo) estaria “comprometida com a burguesia”, e atrapalharia ao não endossar ações radicais.
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Dessa forma, esse grupo burguês dentro da esquerda condena Lula por ações (para o autor, acertadas) contra o “imperialismo”, como o apoio dado pelo ex-presidente aos ditadores Daniel Ortega ou Nicolás Maduro.
“Ortega, Maduro (e antes Chávez) e Miguel Díaz-Canel (anteriormente Fidel e Raúl Castro) (…) Prenderam os agentes estrangeiros”, discorreu Vasco, ao mencionar o processo de “nacionalização” de empresas no país.
“Tirando o monopólio das mãos dos capitalistas. Armaram a população. No caso mais radical (que deve ser o exemplo para todos nós), os cubanos fuzilaram os torturadores e assassinos da ditadura títere dos EUA.”
Vasco recomenda que Lula precisa “agir como os tiranos que apoia”. “Afinal, foram os únicos governos de esquerda da região que resistiram ao golpe imperialista. Resistiram porque foram malvados.”