Os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), participaram de um jantar na casa da senadora Kátia Abreu (PP-TO), em Brasília, na quarta-feira 11.
O evento reuniu também o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os senadores Jaques Wagner (PT-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Marcelo Castro (MDB-PI), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Weverton Rocha (PDT-MA) e o ex-governador de Alagoas Renan Filho (MDB).
Na pauta do jantar: a formação de uma “frente em defesa do STF”. Entre outros assuntos, os convidados falaram sobre as urnas eletrônicas e a “coordenação institucional” de Pacheco, que avisou que não deixará o STF sozinho.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o senador Renan Calheiros antecipou os próximos passos do grupo: definir um calendário de conversas e eventos e estabelecer contato com outros parlamentos do mundo.
“O grupo não tem nome ainda”, disse Calheiros. “Não sabemos quantos somos, sabemos somente desse grupo menor que participou do jantar da Kátia e de outras reuniões. Tem que ver pelo perfil, quem defende a Constituição e está disposto a se entregar a essas tarefas de fazer a relação com outros parlamentos do mundo, atrair observadores para a eleição, fortalecer o Supremo, que é o poder da vez que está sendo contestado, não deixar o STF solitário.”