Ao completar 44 anos de criação, Mato Grosso do Sul sustentou a sua vocação como celeiro de alimentos, mas foi em pouco mais de seis anos que transformou sua matriz econômica, saindo do binômio boi-soja para o processo de diversificação, da industrialização da matéria-prima com destaque para a celulose. Hoje é um dos maiores exportadores de commodities para os mercados asiáticos e europeus, exigindo grandes investimentos em infraestrutura e logística.
Ao promover um novo perfil econômico e de desenvolvimento regional, o governador Reinaldo Azambuja estabeleceu como prioridade abrir novos caminhos de produção, reduzindo os custos de transporte e criando cenários favoráveis no competitivo mercado externo. Mais de 1.000 quilômetros de estradas foram pavimentados, interligando os parques industriais e o agronegócio com as principais rotas de escoamento rodoviária e hidroviária.
A política de fomento à industrialização e aumento da produção e competitividade do Estado é formada em um leque de tomada de decisões estratégicas, onde, junto com a melhoria da malha rodoviária e reativação da Hidrovia do Rio Paraguai, o Governo do Estado criou um ambiente favorável aos negócios com reformas profundas para recuperar a capacidade financeira e manter os investimentos em áreas prioritárias, como educação, segurança e saúde.
“Chegamos à maturidade com o Estado projetando-se para o futuro. Avançamos em quatro décadas, sobretudo neste governo, com indicativos econômicos e sociais relevantes”, afirma Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar. “Somos exemplo para o país em sustentabilidade e produtividade, temos um dos maiores parques florestais e uma missão: trabalhar o conceito do carbono neutro”.
Integração regional
Um programa de incentivos fiscais para atração do capital privado gerou mais de R$ 33 bilhões de investimentos em 2015-2021, tornando Mato Grosso do Sul um Estado de oportunidades com crescimento consolidado. O governo implementa outras ações fundamentais para promover o desenvolvimento de forma sustentável e transparente, em direção ao Estado de carbono neutro até 2030, e mantém um programa arrojado de obras em todas as áreas.
“O nosso compromisso é com o crescimento harmônico e equilibrado, para gerar emprego e renda para nossa gente e tornar o Estado mais competitivo”, disse o governador Reinaldo Azambuja. “Para isso, avançamos com um modelo agroindustrial, deixando de ser apenas boi e soja, e buscamos ampliar a nossa capacidade de escoamento com a interligação das regiões produtivas, concentrando grandes investimentos em infraestrutura de transportes.”
Os principais eixos rodoviários de Mato Grosso do Sul são as rodovias federais BR-163 (Sonora-Mundo Novo), BR-267 (Ourinhos-SP a Porto Murtinho, fronteira com o Paraguai), BR-060 (Chapadão do Sul-Bela Vista) e BR-262 (Corumbá a Vitória-ES). A malha rodoviária estadual possui 12,6 mil quilômetros e 98% dos municípios estão interligados por estradas asfaltadas. Por meio da Agesul, o Estado mantém transitável o ano todo as vias de revestimento primário.
Abrindo as fronteiras
Hoje, Mato Grosso do Sul está à frente de grandes projetos estruturantes binacionais, dentre os quais a Rota Bioceânica Atlântico-Pacífico, onde o Estado é o centro estratégico da ligação rodoviária sonhada há décadas com os portos do Chile por Porto Murtinho, na fronteira com o Paraguai. O novo caminho, que se consolida com a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, vai reduzir em 7 mil quilômetros a distância aos mercados asiáticos e o custo em 30%.
“A logística é fundamental para potencializarmos o Estado”, sustenta o governador. “Estamos avançando com o nosso vizinho Paraná a implantação de um novo corredor ferroviário, ligando Cascavel a Maracaju, e temos a garantia do governo federal na retomada do processo de reconstrução da Malha Oeste, que nos liga ao Pacífico pela fronteira com a Bolívia, uma rota que torna a nossa Corumbá um importante eixo de escoamento de riquezas”, pontua.
A localização de Mato Grosso do Sul é estratégica, com uma logística rodo-hidro-ferroviária eficiente e fácil conexão para os 260 milhões de consumidores do Mercosul. Uma condição – próximo de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Paraná e Minas Gerais, Paraguai e Bolívia – que faz do Estado um ambiente propício para todo tipo de investimento. O Estado conta ainda com portos secos em Corumbá e Três Lagoas e um terceiro será instalado em Ponta Porã.