Na véspera do funeral do ex-presidente Jovenel Moïse, assassinado no dia 7 de julho em crime ainda não totalmente esclarecido, o Haiti registrou uma onda de protestos violentos em algumas regiões do país.
Segundo informações da agência Associated Press, estradas foram bloqueadas entre as comunidades de Quartier-Morin e Trou-du-Nord — onde Moïse nasceu. Um homem teria sido morto a tiros.
Dezenas de pessoas caminharam em fila única ao longo da estrada principal que liga Quartier-Morin a Cap-Haitien, cidade em que as homenagens ao presidente assassinado já começaram. O funeral está marcado para sexta-feira 23.
Foram as primeiras manifestações de rua desde a morte de Moïse. Elas ocorrem dois dias depois de o primeiro-ministro indicado pelo ex-presidente, Ariel Henry, tomar posse no cargo. Ele substituiu Claude Joseph, que renunciou em meio a pressões da comunidade internacional.
No sábado 17, como registramos, a viúva do presidente assassinado, Martine Moïse, retornou ao Haiti depois de receber alta de um hospital em Miami, onde estava internada. Ela se feriu no atentado contra o marido e voltou para acompanhar o funeral.