Guedes: Brasil é duro na queda e está condenado a crescer

'Caiu, levantou, tá em pé, já sacudiu e está mais arrumado que o pessoal lá fora', disse o ministro da Economia

Ao citar números positivos da economia brasileira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira, 15, que o Brasil “é duro na queda”. Ele lembrou que o governo Bolsonaro enfrentou a maior crise sanitária dos últimos 100 anos.

Guedes afirmou que o governo está com déficit zerado. “Nós estamos prontos para outra briga”, garantiu. Ele disse que o país tem “uma liderança determinada do nosso presidente”.

“O Brasil é duro na queda, porque caiu, levantou, tá em pé, já sacudiu e está mais arrumado que o pessoal lá fora”, afirmou, em evento no Palácio do Planalto.

“O Brasil está condenado a crescer, nós temos R$ 1 trilhão e 100 bilhões de contratos de investimentos que serão assinados. Esse ano ainda temos: Eletrobras, Correios, porto de Santos, porto de Vitória, aeroporto Santos Dumont e aeroporto do Galeão, aeroporto de Congonhas.”

O ministro aproveitou para fazer elogios ao Congresso. “Os presidentes da Câmara e do Senado disseram que querem quebrar o paradigma de que no último ano ninguém trabalha, porque só pensa em eleição. É diferente, a classe política brasileira está mudando para melhor, está construtiva”, disse.

Combustíveis

Guedes afirmou que, com a aprovação de mudanças no ICMS sobre combustíveis, foi possível atenuar, em 2/3, o primeiro impacto de aumentos, que seria de R$ 0,90. “R$ 0,60 nós absorvemos. R$ 0,33 o governo federal, R$ 0,27 os governos estaduais e apenas 1/3 do impacto chegando no público consumidor.”

Segundo ele, foi possível atenuar esse primeiro choque da volatilidade dos preços do petróleo no mercado internacional. E garantiu que o Brasil está preparado para tomar outras medidas, citando que isso já foi feito devido à pandemia. “Nós estamos preparados para qualquer guerra.”

O ministro afirmou ainda que o governo tem o “protocolo de guerra” todo preparando. “Nós temos a PEC Emergencial, nós temos o botão de emergência, e nós temos a exceção ao teto, se for preciso”.

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