Ministro diz que CPI não está em seu “menu de preocupações” e declara estar apreensivo com média móvel de mortes. Essa semana, a CPI da Covid vai ouvir três ex-funcionários ligados ao Ministério da Saúde.
Nesta segunda-feira (5), ao falar com jornalistas na saída do Ministério da Saúde, o ministro Marcelo Queiroga disse não se importar com a CPI, e que sua única preocupação são as mortes decorrentes da pandemia, de acordo com o UOL.
“Eu só tenho uma preocupação, pandemia. Apesar de ter uma redução de mortos, nossa média móvel ainda é elevada. A CPI não está no meu menu de preocupações. Não estou interessado com o que acontece na CPI”, disse o ministro citado pela mídia.
Próximos depoimentos
Nesta semana, a CPI da Covid ouvirá três pessoas ligadas ao Ministério da Saúde, são elas: as servidoras Regina Célia Silva Oliveira e Francieli Fantinato, e o ex-diretor do Departamento de Logística em Saúde da Secretaria Executiva da pasta, Roberto Ferreira Dias.
Regina Célia Oliveira, que fará depoimento amanhã (6), era a fiscal do contrato entre o governo e a Precisa/Bharat Biotech. Ela foi quem autorizou a compra da vacina indiana Covaxin após os problemas apontados pelo servidor Luis Ricardo Miranda, que denunciou as suspeitas de corrupção no contrato.
Na quarta-feira (7), Roberto Ferreira Dias será ouvido após denúncia de que teria pedido US$ 1 (R$ 5,09) por cada vacina para fechar um contrato de 400 milhões de doses, segundo denuncia do policial militar Luiz Paulo Dominguetti.
Na quinta-feira (8), será a vez de Francieli Fantinato, ex-coordenadora do PNI (Programa Nacional De Imunizações).