‘É um ajuntamento vergonhoso’, diz Fiuza sobre Lula e Alckmin

'O que significa essa junção horrenda? Em termos políticos, não significa nada', avalia o colunista da Revista Oeste

O jantar que reuniu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (que deixou o PSDB) pode ser classificado como “vergonhoso”. A afirmação é do comentarista Guilherme Fiuza, colunista da Revista Oeste, durante a edição desta segunda-feira, 20, do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan.

“O que significa essa junção horrenda? Em termos políticos, não significa nada. Esse ajuntamento não é nada”, afirmou Fiuza. “É um somatório de oportunismo. É um ajuntamento vergonhoso.”

O comentarista lembrou de declarações de Alckmin em passado recente, apontando crimes cometidos pelo PT e dizendo que não ajudaria Lula a voltar “à cena do crime”.

 “É um trem fantasma. Uma coisa bem horrorosa, bem vergonhosa. Geraldo Alckmin está indo à cena do crime”, disse Fiuza. 

“Ele disse que o Lula queria voltar à cena do crime, mas ele voltou junto com o Lula. Ele estava em um jantar pela democracia em que a única coisa que não marcou presença foi a democracia”, completou o colunista de Oeste

Durante um comício nas eleições de 2018, Alckmin afirmou: “Vejam a audácia dessa turma. Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder, ou seja, quer voltar à cena do crime”. E ainda completou: Será que os petistas merecem uma nova oportunidade?”.

Em jantar promovido pelo grupo de advogados Prerrogativas — simpatizante declarado de Lula e do PT —, o ex-governador paulista esteve reunido com o petista e deu mais um passo na direção da construção de chapa que reúna os dois para a disputa das eleições do ano que vem. Lula seria o cabeça de chapa e teria Alckmin, seu antigo adversário, como vice.

WhatsApp Image 2021-05-07 at 18.20.12