Campo Grande recebeu nesta quinta-feira (1º) um lote com 14.550 doses da Janssen, 10.014 da Pfizer e 27.000 da Astrazeneca, o que totaliza 51.564 doses de imunizantes contra a Covid-19. Esse número, segundo o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), José Mauro de Castro Filho, dará para vacinar pessoas até os 39 anos.
O secretário informou à imprensa que por ser um quantitativo alto e com a maioria de doses para aplicação na primeira vacinação, será possível adiantar três faixas etárias.
“Nós vamos vacinar nossa população cada dia mais, nós vamos receber de um lote de 200 mil doses deveremos receber em torno de 12 mil doses, que serão 40 mil destinado a 66 municípios. Campo Grande pela proporcionalidade deve receber em torno de 33%, talvez um pouco mais por ser menos municípios, o que deve vai baixar em torno de três anos a faixa de idade, nós estamos com 42 e poderemos chegar a 39 anos”, declarou Castro.
Ontem, a Capital iniciou a vacinação em pessoas com 42 anos ou mais e também em adolescentes de 17 a 12 anos com comorbidades. Além disso a Capital também está aplicando a segunda dose da CoronaVac e AstraZeneca.
FRONTEIRA
Mato Grosso do Sul recebeu na manhã desta quinta-feira a 35ª remessa de vacinas contra Covid-19, com 207.050 doses da Janssen. Desse total, 165.500 doses foram enviadas aos 13 municípios que fazem fronteira com Paraguai e Bolívia para realização do estudo de imunização em massa da população dessa região. Outros 41.550 doses foram destinadas aos outros 66 municípios de Mato Grosso do Sul.
Os 13 municípios beneficiados com as 165.500 doses extras da Janssen não receberão mais doses. As próximas remessas de vacinas serão exclusivas aos 66 municípios restantes.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, a conquista possibilitará que a imunização avance nos 66 municípios restantes.
“Os 79 municípios serão beneficiados. Iremos criar um cinturão sanitário na faixa de fronteiras e com isso os outros 66 municípios vão passar a receber mais doses das vacinas nas remessas regulares”.
Resende ainda ressalta que até setembro Mato Grosso do Sul alcançará a imunidade coletiva e que as atividades voltarão a funcionar normalmente.