Na quarta-feira (23), a China denunciou os Estados Unidos como o maior “criador de riscos de segurança” na região após a passagem de seu navio de guerra USS Curtis Wilbur pelo estreito de Taiwan.
O Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular (ELP) da China disse que suas forças monitoraram o navio durante toda sua passagem e o advertiram.
“O lado dos EUA está fazendo intencionalmente os mesmos velhos truques, criando problemas e perturbações no estreito de Taiwan“, segundo o comando chinês citado pela Reuters.
Isso “mostra bem que os Estados Unidos são o maior criador de riscos para a segurança regional, somos resolutamente contra isso”, afirmou o Comando do Teatro Oriental da ELP.
A Sétima Frota da Marinha dos EUA informou que o destróier de mísseis guiados USS Curtis Wilbur realizou “uma passagem de rotina pelo estreito de Taiwan” na terça-feira (22) em conformidade com a lei internacional.
“A passagem do navio pelo estreito de Taiwan mostra o compromisso dos EUA com um Indo-Pacífico livre e aberto”, afirmou a Sétima Frota da Marinha americana.
O Ministério da Defesa de Taiwan disse que o navio navegou em direção ao norte pelo estreito e que a “situação era normal”.
O mesmo destróier passou pelo estreito há um mês. Depois disso, a China acusou os Estados Unidos de ameaçarem a paz e a estabilidade.
Em 15 de junho, 28 aeronaves da Força Aérea da China, incluído caças e bombardeiros com capacidade nuclear, entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea de Taiwan (ADIZ, na sigla em inglês), sendo a maior incursão de aeronaves chinesas nesta área até hoje.