Capital das oportunidades é a que tem maior avanço no país em empregos, afirma Adriane Lopes

Com taxa de 3,4%, Campo Grande ocupa hoje o primeiro lugar entre as 26 capitais do país e Brasília, Capital do Distrito Federal, com o menor índice de desocupação. Campo Grande assume a liderança registrando o menor número para um 1° trimestre desde que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou a divulgação da Pesquisa por Amostra de Domicílios Trimestral (PNAD-T). Isso significa que Campo Grande é a Capital brasileira onde tem mais gente trabalhando, gerando renda e melhorando de vida do país. Os números da Capital do Mato Grosso do Sul também a colocam abaixo da média estadual que, segundo o IBGE, foi de 4,8%. O resultado ainda é inferior ao de países como Canadá, Austrália e Estados Unidos. Adriane observou que a empregabilidade é grande porque a Capital gera um terço de todos os empregos do Estado. Foi assim em março com 1.098 empregos dos 3.600 gerados por todo o MS e foi assim nos últimos 12 meses, quando a Capital abriu 10.856 postos de trabalho, frente aos 38.187 criados pelo MS inteiro. “Assumimos a primeira posição entre as capitais mostrando que somos a Capital das Oportunidades e que estamos nos transformando em um polo de crescimento e de geração de novos negócios.

No ano passado ampliamos em mais de 10 mil o número de empresas ativas e seguimos crescendo, o resultado não poderia ser outro senão bons números de empregabilidade”, indica a prefeita Adriane Lopes. “Esse resultado é fruto do empreendedorismo dos campo-grandenses e de uma forte ação da Prefeitura que incentiva todas as formas de negócios”, afirma a prefeita campo-grandense, assinalando que espera melhor desempenho em avaliações posteriores porque há ações concretas nessa direção. Um dos exemplos foi o esforço realizado na Expogrande 2023, onde investimos pesado nos novos negócios e estamos buscando atrair para Campo Grande os benefícios da Rota Bioceânica, porque aqui está a mão de obra qualificada. “Somos a Capital das Oportunidades e vamos continuar crescendo juntos”, declara Adriane Lopes, pontuando que conforme a Pesquisa, Campo Grande possui 743 mil pessoas em idade para trabalhar, destes, 498 mil estão na força de trabalho. Participam da força de trabalho as pessoas que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) e que estão trabalhando ou procurando trabalho (ocupadas e desocupadas). Este dado reforça o panorama de crescimento econômico pelo qual Campo Grande vem se beneficiando no pós-pandemia.

Desde julho de 2020, mais de 34 mil novos postos de trabalho com carteira assinada foram criados. Apenas no 1º primeiro trimestre de 2023, houve um saldo de 2.558 novas vagas, com destaque para serviços, construção civil e indústria. Os números indicam ainda que 17 mil pessoas estão desocupadas e 39 mil estão subocupadas. A subutilização da força de trabalho, engloba os desocupados, aqueles na força de trabalho potencial e os subocupados por insuficiência de horas. A taxa de subutilização da força de trabalho é a porcentagem que esta subutilização representa dentro da força de trabalho ampliada (pessoas na força de trabalho somadas à força de trabalho potencial). Todos estes números encontram-se abaixo do período pré-pandemia.

Pleno emprego

Para o economista e superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior da Sidagro, José Eduardo Corrêa dos Santos, o índice de 3,4% pode indicar uma situação de pleno emprego. “O pleno emprego é conhecido como o mais alto grau do uso de forças produtivas da economia, principalmente no uso de trabalho. Este processo é possível para uma economia em constante expansão. Este cenário é considerado na macroeconomia quando toda a mão-de-obra, qualificada ou não, pode ser empregada devido ao grande impulso que deixa a economia em equilíbrio. O pleno emprego não é um nível em que o desemprego é nulo, mas que atinja um nível satisfatoriamente baixo”, informa. Ao comparar os dados com o quarto trimestre de 2022, houve um aumento de 0,3 pontos percentuais na taxa de desocupação, o que indica um movimento sazonal devido às demissões que normalmente ocorrem no fim de cada ano dos trabalhadores contratados para atender as demandas do comércio no Natal e Ano Novo.

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