Campanha no interior só depois da renúncia, diz Marquinhos

Prefeito da Capital diz que isso acontece só depois de afastamento

Marquinhos Trad, do PSD, e a hipótese de rompimento da aliança entre o PSD e o PSDB, do governador Reinaldo Azambuja aguentou, no âmbito das eleições 2022, a esfera política sul-mato-grossense.

Azambuja teve apoio de Marquinhos na hora de se reeleger governador, em 2018; e Marquinhos, quando concorreu ao segundo mandato, em 2020, teve a candidatura abraçada por Azambuja. 

Essa harmonia política pode ter dias contados, ao menos quando o assunto tratado for a disputa eleitoral para escolha do novo governador de Mato Grosso do Sul, em 2022.

Levantamento eleitoral do IPR (Instituto de Pesquisa de Resultado), divulgado pela manhã, apontou Marquinhos Trad como o preferido na disputa pelo governo.

Marquinhos, ao comentar o estudo eleitoral, disse que sua vantagem teria a ver com a “vontade da população” campo-grandense.

Numa conversa com a imprensa, o prefeito raciocinou até a possibilidade de estabelecer uma data para a campanha.

“Eu não vou ser irresponsável de machucar a minha cidade para um benefício individual. Eu só vou pensar em buscar apoio do interior [do Estado] a partir do momento em que eu apresentar a condição de afastamento, caso contrário eu não o faria”, disse Marquinho ao ser questionado quando pretenderia fazer viagens ao interior, já intencionado na campanha eleitoral.

Se concordar com a disputa pelo governo, Marquinhos teria de renunciar ao cargo até abril do ano que vem, daqui a cinco meses.

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