Investigado por corrupção, Jair Antônio de Lima comandou o Concepción, maior exportador de carne do Paraguai até a compra da JBS pela Minerva, em 2017; em Paranhos, propriedade herdada por antigo sócio avançou sobre terras Guarani Kaiowá e Guarani Ñandeva.
Em 2014, Horacio Cartes – que deixou a Presidência do Paraguai no dia 15 de agosto – esteve no Frigoríico Concepción, na capital do departamento homônimo, para inaugurar obras de ampliação da planta. Ao lado, o dono da empresa, seu amigo Jair Antônio de Lima. O então presidente dirigiu-se aos trabalhadores, conforme resumo feito pela E’A, e disse:
Para haver emprego é preciso haver empregadores e o empregador é o Jair. Quero dizer a vocês que da minha parte assumo o compromisso de cuidar muito dele, é preciso cuidar dos empregadores porque são eles que permitem que cada um de vocês tenha emprego.
A publicação lembra que o frigorífico de Lima foi o mesmo flagrado naquele mesmo ano com carne roubada de uma fazenda, durante um assalto com fuzis e roupa camuflada. Iniciado como um pequeno matadouro, o Concepción tornou-se o maior do Paraguai – e o maior exportador de carne – até a compra dos ativos da JBS pela Minerva, no ano passado.

O Concepción levou uma multa de US$ 15 milhões, em maio de 2018, por ter contrabandeado 4 mil toneladas de carne. O carregamento saiu do Brasil, onde Lima teve fazendas e frigoríficos. Mais precisamente, de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, de onde a mercadoria entrou pelo município – as duas cidades compõem uma conurbação – de Pedro Juan Caballero.
Cartes convocou uma reunião com o ministro da Indústria e Comércio, Gustavo Leite, para tratar do tema. Sem avisar que participaria. Uma das decisões das autoridades – apesar de discurso duro contra o contrabando – foi a de cancelar a suspensão temporária das exportações do frigorífico.
Em junho, Lima foi acusado por um ex-dirigente da Associação Rural do Paraguai de pagar propina para Leite e para o ministro da Agricultura e Pecuária, agora falecido, Luis Gneiting. O ABC Color contou neste dia 23 de agosto que a investigação criminal sobre isso acabou sendo congelada pela Unidade Especializada de Delitos Econômicos e Anticorrupção.
NO BRASIL, FICHA CORRIDA
No Mato Grosso do Sul, Jair de Lima possuiu fazenda dentro da Terra Indígena Arroyo Korá, em Paranhos. Seu nome consta de relatório feito pela Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB-SP) em 2012, durante a Expedição Marco Veron. Dos 7.175 hectares demarcados pela Fundação Nacional do Índio (Funai), 6.475 foram tomados pelos fazendeiros. Entre as propriedades no local está a Fazenda Nova Alvorada, de 1.128 hectares.

O município de Paranhos fica na fronteira com Ypejhú, no departamento de Canindeyú. As terras em Arroyo Korá são reivindicadas pelos povos Guarani Kaiowá e Guarani Ñandeva. O nome de Lima aparecia, no relatório de demarcação feito pela Funai em 2004, como o proprietário da Nova Alvorada. Mas isso foi antes da briga com o antigo socio do Frigorífico Concepción, Waldir Cândido Torelli.
Localizada na rodovia que segue para Amambaí, ao norte, a Nova Alvorada tem a pecuária como atividade principal. Está registrada desde 2013 pela empresa VT Brasil Administração e Participação Ltda, hoje em nome dos filhos de Torelli, Rodrigo, Eduardo e Waldir Torelli Junior.

Essa foi uma das fazendas beneficiadas por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu, em 2010, acatando pedido de fazendeiros, a homologação da Terra indígena, decretada no anterior pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2017, a ministra Rosa Weber revogou as liminares que suspendiam a homologação.
Dois anos antes, a Comissão Permanente de Análise das Benfeitorias da Funai decidiu considerar como “derivadas da ocupação de boa fé”, para efeito de indenização, as benfeitorias instaladas por Torelli e por outros ocupantes não indígenas. E suspender a análise dos benefícios, à espera de decisão do STF.
Cenário de ataques promovidos por pistoleiros, a TI Arroyo Kora é a mesma onde fica a Fazenda Shekinah, de 444 hectares, declarada em 2016 por R$ 1,76 milhão pelo prefeito de Alta Floresta (MT), Asiel Bezerra de Araújo (MDB). Shekinah significa “habitar, fazer morada”.
ENTRE AS DÍVIDAS E A PROSPERIDADE
Do lado paraguaio, Jair Antônio de Lima expandiu seus negócios de forma voraz. O Frigorífico Concepción está conectado à Agroganadera Concepción, que provê o gado, à Transportadora Concepción e à comercializadora Central de Carne Concepcíón. A estratégia, desde o início nos anos 90, tem sido a exportação.

O frigorífico exporta para sete países europeus, nove asiáticos, três americanos (Brasil, Chile e Venezuela) e oito africanos. Os maiores compradores do Concepcíón são a Rússia e o Brasil. País com o qual Jair Antônio de Lima tem uma relação muito peculiar. Por aqui, deixou empresas falidas, dividas trabalhistas, credores diversos. Com direito ao arresto de bens.
Uma dessss empresas, a Amambai Indústria Alimentícia, foi listada como a 153º maior devedora da Previdência, com uma dívida de R$ 182 milhoes em 2017. (A JBS estava no segundo lugar, primeira entre empresas do agronegócio, atrás somente da Varig, com dívida de R$ 2,4 bilhões.) O senador Paulo Paim (PT-RS) requereu em junho desse ano, a Lima, informações do Frigorífico Vale do Amambai Ltda (Fribai) para a CPI da Previdência.
Amambaí dá nome a um município no Mato Grosso do Sul e a um departamento – o equivalente a um estado – no Paraguai. Do lado brasileiro da fronteira, ele e o antigo sócio Waldir Cândido Torelli chegaram a ter bens declarados indisponíveis, por causa das dívidas. Antes delas, eles multiplicaram as empresas.
O Fribai foi aberto em 1997, em São Paulo. A Torlim Indústria Frigorífica, em Itaporã (MS), em 1998. A Amambai Indústria Alimentícia e a Irapuru Produtos Alimentícios Ltda, em 1999. Ambas em São Paulo. A Limatore [de Lima e Torelli] Indústria Frigorífica, em Paranatinga (MT), em 2000. A Torlim Alimentos, em 2006. De novo em São Paulo.
CARNE QUE VAI, GADO QUE VEM
Em 2003, Polícia Federal deflagrou uma operação, a Garrote, em cidades de São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Mato Grosso do Sul – no caso, Ponta Porã e Amambaí. Neste último município foram apreendidos computadores e documentos da Amambai Indústria Alimentícia, do Fribai e do Frigorífico Naviraí Ltda, em Maringá (PR) – hoje com a JBS.
Investigava-se uma sonegação previdenciária de R$ 70 milhões. Segundo a Polícia Federal, as contribuições do Funrural eram descontadas sem o repasse devido. A operação ocorreu após a apreensão, naquele mesmo ano, de oito caminhões de gado contrabandeados do Paraguai para o Fribai.
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Um ano depois, em 2004, a Justiça mandou sequestrar 17 fazendas e 77 caminhões, entre outros bens, do Grupo Torlim – que também tinha como sócio Pedro Cassildo Pascutti. O gado paraguaio estava legalmente impedido de entrar no Brasil por causa da febre aftosa.
O Frigorífico Concepción, no Paraguai, pertencia a Lima e ao cidadão amambaiense Waldir Cândido Torelli, que disputou e perdeu o controle da empresa após ter sido desalojado pelo sócio. Os dois começaram as atividades no Brasil com um açougue, em 1982. Inauguraram o primeiro frigorífico cinco anos depois. Começava o Grupo Torlim. A planta em Paranatinga foi arrendada para o grupo Marfrig – o segundo maior frigorífico do mundo.
Sócio de Jair Lima na empresa Garantia Participações Ltda e diretor do Frigorífico Concepción, Pedro Pascutti possui a Estância Dom Alberto e a Fazenda Mangay, em Coronel Sapucaia, também na fronteira com o Paraguai. A 3a Vara Federal da comarca de Guarulhos (SP) pediu a indisponibilidade dos bens de Lima e Pascutti, em 2015, entre outros sócios das empresas Garantia Total Ltda, Garantia Participações e Torlim Alimentos S/A.
Um desses sócios, Renan Prado Duran de Lima, já teve empresa – a CBR Administração e Participação – como alvo de denúncia de trabalho em condições degradantes na Fazenda Torlim, de 4.826 hectares, entre Novo São Joaquim e Barra do Garças (MT). A Justiça do Trabalho pediu a penhora e a indisponibilidade dos bens da fazenda.
TORELLI TEM VÁRIAS FAZENDAS NO MS

Torelli deixou o grupo em 2009 e teceu outra rede de empresas. Duas delas, a VW Brasil Agropecuária e a VT Brasil Administração e Participações – em nome de dos filhos Eduardo e Waldir Torelli Junior – têm ou tiveram pelo menos nove fazendas em Amambaí: Brasil (com 1.155 hectares), Vaticano, Três Poderes, Isla-Caigue, Recreio, Paraíso, Mantova, Camilla e Borda da Mata, esta última na fronteira com terra indígena Guarani Kaiowá.
A VT Brasil moveu ação de interdito proibitório contra a Funai, a União e a “comunidade Guarani-Kaiowá”, alegando que os indígenas “estariam molestando sua posse no imóvel rural Fazenda Borda da Mata”. A União alegou que não havia provas. Testemunhas falaram em boatos de invasão. O juiz da 1ª Vara de Ponta Porã decidiu, em julho, que o pedido era improcedente.
Em 2013, Torelli tornou-se uma das dezenas de réus denunciados na Operação Jurupari, no Mato Grosso, que investigava formação de quadrilha, desmatamento ilegal e furto de madeiras em operações de manejo florestal no norte do estado. A estimativa de prejuízos causados era de R$ 900 milhões.
O caso de sucesso da BMG Foods contraria a lógica. Esta marca low-profile, que está entre os maiores frigoríficos do país, foi fundada por Jair Antonio de Lima. Nascida em 1997 no Paraguai, somente há sete anos a empresa iniciou sua jornada internacional, inicialmente pela Bolívia (2018) e, depois (2021), no Brasil.
Essa espécie de volta às origens foi decisiva para o grupo acelerar seu crescimento. “Em cinco anos, a perspectiva é que a operação brasileira dobre e fature R$ 10 bilhões”, afirmou Renan Lima, presidente da BMG Foods desde janeiro e filho de Jair.

Parceria BMG Foods e Boibras
Um frigorífico à beira da falência, com uma dívida de R$ 220 milhões com a União, e outro em situação aparentemente saudável, que em sua página se gaba de ser o terceiro maior grupo frigorífico do Brasil. O que ambos têm em comum? Funcionam no mesmo endereço, em São Gabriel do Oeste, cidade a 137 quilômetros de Campo Grande.
Enquanto o Boibras, frigorífico conhecido em Mato Grosso do Sul pelos açougues Big Beef e as carnes premium Nobratta (vendidas na rede Comper), enfrenta uma recuperação judicial com dívidas de
R$ 55 milhões a pecuaristas, ex-funcionários e bancos, além dos R$ 220 milhões que deve à União, o frigorífico da BMG Foods, com unidades em vários estados brasileiros e atualmente atrás apenas dos gigantes JBS e Minerva no volume de abate de bovinos, está em ascensão.
O endereço de ambos é praticamente o mesmo. O número deles no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), porém, é diferente. Os abates de ambos os frigoríficos ocorrem na mesma estrutura, e, formalmente, o endereço só não é idêntico porque o frigorífico Boibras está localizado no km 606 da BR-163, enquanto a BMG Foods está no km 606 da BR-163, nas salas 1, 2 e 3.
Mas as coincidências não param por aí. Os controladores de ambos os frigoríficos, que funcionam na mesma planta, têm um histórico de sonegação, sobretudo com o Fisco federal.
GRUPO TORLIM
Enquanto Régis Luis Comarella sobrinho de Zeca Lopes, dono do Boibras, é acusado de sonegar valores milionários pelo Ministério Público Federal (MPF), o nome por trás da BMG Foods é Jair Antônio de Lima, que, na década de 2000, ficou amplamente conhecido não apenas por seu trabalho no ramo de carne bovina, mas também por acusações de sonegação fiscal.
Em 2004, Lima era um dos controladores do grupo Torlim, que detinha vários frigoríficos e gigantescas fazendas de gado em vários estados brasileiros. Só da Previdência Social, à época, o grupo teria sonegado ao menos R$ 70 milhões.
Por causa das acusações da Polícia Federal de emissão de notas frias, contrabando de gado paraguaio e uso de laranjas, o grupo Torlim chegou a ter bloqueadas 17 fazendas e dezenas de caminhões e caminhonetes.
A operação do grupo Torlim que continuou ativa foi a paraguaia, que agora tem um nome muito conhecido no mercado: Frigorífico Concepción. A planta hoje é uma das maiores exportadoras de carne bovina do país vizinho.
No Brasil, a operação frigorífica de Jair Lima voltou em 2021 como BMG Foods. No site da empresa, a descrição da BMG Foods é a seguinte: “Nascida do grupo Concepción – um dos maiores frigoríficos do Paraguai, com mais de 27 anos de história –, a BMG Foods chegou ao Brasil em 2021. Em pouco tempo, consolidou-se como uma das principais produtoras e exportadoras de carne do País”.
Jair Lima não aparece diretamente como dono da BMG Foods no quadro societário. A empresa pertence à BFC-USA LLC, sediada em Miami, nos Estados Unidos, e a Douglas Augusto Fontes França.
O dono do grupo Torlim, contudo, é um dos proprietários da empresa localizada nos Estados Unidos, conforme indicam documentos do estado norte-americano da Flórida, aos quais o Correio do Estado teve acesso.
PARADOXO
Enquanto uma das empresas que atua na planta em São Gabriel do Oeste vai de vento em popa, a outra padece e tenta negociar com credores. No Boibras, o plano de recuperação judicial tem previsão de estender o pagamento de dívidas até a próxima década.
Recentemente, a Justiça Federal havia bloqueado R$ 151 mil da conta do frigorífico em recuperação judicial, mas o juiz da Vara Regional de Falências de Campo Grande, José Henrique Neiva de Carvalho Silva, atendeu aos pedidos do administrador da recuperação judicial, José Eduardo Chemin Cury, e dos advogados do frigorífico Boibras, Lucas Mochi e Rodrigo Pimentel, e desbloqueou os valores.
CASO CIELO
Em tempos de recuperação judicial, o Boibras enfrenta na Justiça embates por quantias em dinheiro. Em um caso ainda sem resolução, a Cielo S. A., empresa de pagamentos que tem entre seus maiores sócios o Banco do Brasil e o Bradesco, queixa-se de um bloqueio judicial de pouco mais de R$ 1 milhão, que teria sido transferido à empresa em recuperação sob o argumento de que a Cielo estaria retendo o valor.
A empresa de pagamentos tenta demonstrar por recibos, e agora quer a realização de uma perícia, que a quantia milionária já está há muito tempo em uma das contas da Boibras.
CASO ZECA LOPES:
Dono do Frigorífico Frigolop, em Terenos (MS), o empresário José Carlos Lopes, mais conhecido como “Zeca Lopes”, até que tentou escapar da pena de 18 anos de prisão em regime fechado pelo estupro de uma adolescente de apenas 13 anos de idade, mas a 3ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) manteve a condenação.
Zeca Lopes tinha sido foi condenado a 19 anos de reclusão em outubro de 2017, de acordo com a sentença do juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal de Campo Grande, que também condenou Rosedélia Alves Soares e mais duas mulheres por facilitação da prostituição infantil.
STF mantém investigação contra Zeca Lopes por sonegação de R$ 113 milhões de frigoríficos em MS. A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal negou habeas corpus para anular a ação penal e manteve a condenação do empresário José Carlos Lopes, o Zeca Lopes, a sete anos, cinco meses e três dias pela sonegação de R$ 113 milhões em tributos federais e contribuições previdenciárias. Com a decisão, o milionário sofre mais uma derrota em Brasília para reverter a condenação de primeira instância.
fonte: Correio do Estado
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