André Puccinelli confirma pré-candidatura para governo de MS em 2022

O ex-governador André Puccinelli (MDB), concedeu sua primeira entrevista como pré-candidato a governador de Mato Grosso do Sul, na manhã desta segunda-feira (26), a rádio Difusora Pantanal. Durante o bate-papo, André fez questão relembrar os feitos em sua gestão, e pedir a contribuição dos que desejam auxiliar financeiramente sua campanha, através de uma “vaquinha” disponibilizada na conta do partido.

Ao ser questionado de como se vê como o futuro governador do Estado, Puccinelli disse que não fazia parte de seus planos, já que teria encarado como encerrado o ciclo político em sua vida, ao terminar o governo em 2014. “Na verdade, me via como ‘vovorista’. Poderia ter competido ao senado, insistiram por isso, então preferi encarar como o fim deste ciclo, mas logo começaram a me ‘cutucar’, tive uma série de injustiças, tive uma prisão, o que é importante lembrar que foi considerada ilegal no STJ, e por unanimidade”, pontuou e ainda disse sobre a tornozeleira, que também teria sido considerada ilegal.

O ex-governador também fez questão de citar o movimento “Volta, André!”, pedido por amigos e parte da população, sobre sua volta ao governo do Estado, e deixou claro  que está tentando construir uma situação, para que ele e sua equipe possa se tornar candidato legalmente. “Impedimento legal não temos, não tem nenhuma condenação. Sofri injustiças, mas mesmo após essas situações, vontade não nos falta! Estamos construindo um caminho para que possamos atender ao pedido ‘Volta, André!”, explicou.

Quando perguntado sobre quanto deverá custar a campanha política para o governo, o pré-candidato disse não saber, mas quando iniciar aconvenção, fará com que pouco dinheiro apareça. “Ouço dos candidatos por aí: ‘ah, fulano vai ter 100 milhões para gastar’, mas gastar isso tudo em meio a uma pandemia? Eu nunca faria isso. É um absurdo um gasto desses na política em meio a este cenário”.

Durante a entrevista, também foi relembrado o termo ‘amarelar’, dado a André em sua gestão durante o segundo mandato da prefeitura. Para as eleições de 2022, a dúvida de alguns é se o pré-candidato não irá ‘amarelar’ quando for confrontado pelos concorrentes. “Disseram que eu amarelei lá trás, quando eu estava no 6º ano da prefeitura, com um sai ou não sai a candidato. Mas a questão é que ninguém amarela, a gente pesa uma série de condições que cabem a nós”. Ele ainda ressalta que a candidatura como um todo, não depende apenas dele, pois é preciso de auxílio financeiro para diversas etapas, como programas de rádio e televisão. “Se não quiserem investir em mim, já é um problema, mas vontade eu tenho, e vou sim atrás de amigos que queiram me ajudar voluntariamente dentro da lei”.

Aproveitando o espaço, Puccinelli apelou para os ouvintes, pedindo ajuda para sua campanha de pré-candidatura a governado do Estado do ano que vem. “Vai ter uma conta lá do diretório do MDB para as eleições, que será para captações de recursos. Quem quiser nos auxiliar, pode depositar R$ 1.064 sem burocracia”, disse ele ao citar a nova regra de arrecadação de campanha pré-eleitoral, que agora permite depósito de até R$ 1.064,10 por CPF de apoiador, sem burocracia.

Relembrando os feitos durante seu mandato, Puccinelli declara ser pré-candidato ao governo de MS para voltar a colocar em pratica os programas que criou na época de sua gestão e que foram deixados de lado, como a construção de casas nos municípios, que geravam empregos e moradias para a população. “Acompanhando a política atual, vemos as necessidades da população. Quando entreguei o Estado, em 2014, haviam 100 mil famílias sendo atendidas, criamos também o cartão magnético do vale renda, o vale universidade. Tempo para trabalhar eu tenho e vontade também não me falta, o ‘Volta, Andre!’ está me balançando e temos um belo programa para voltar a desenvolver com o povo Sul-mato-grossense”, enfatizou ele, declarando que ‘crise não se vence com mimimi, e sim com muito trabalho’.

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