“Acho que isso o tempo dirá se estaremos juntos ou separados, a política é muito dinâmica”.
Assim respondeu o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, do PSDB, sobre eventual aliança nas eleições de outubro, com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, do PSD, pré-candidato ao governo de MS.
Azambuja disse isso na manhã desta terça-feira (22), logo depois da solenidade de posse do novo chefe da Polícia Civil, Roberto Gurgel.
Azambuja é o principal apoiador da pré-candidatura de Eduardo Riedel, tucano, secretário estadual Infraestrutura.
Ou seja, os até então aliados, PSD e PSDB vão se enfrentar pela disputa do governo.
Antes de comentar a possibilidade de as siglas se juntarem, ou não, na concorrência pela sucessão, Azambuja recordou que os dois partidos caminhavam lado a lado já há uns quatro anos.
“Nós tivemos uma aliança em 2018, onde ele [Marquinhos] nos apoiou, nós retribuímos o apoio em 2020 e, hoje, não temos nenhum compromisso para 2022”.
Contudo, o governador citou que o desejo de as legendas permanecerem numa mesma chapa não depende só da vontade política no âmbito do cenário regional.
“A questão das convenções ocorre no mês de julho, então nós temos até julho para saber que rumo devem tomar todos os partidos, qual vai caminhar junto, quais as alianças políticas que formarão e quem estará na composição entre partidos e pessoas”, afirmou Azambuja.
Desde que assumiu a condição de pré-candidato, Marquinhos vem dizendo que não aceitar compor, ao menos por enquanto, com o PSDB, o MDB, do ex-governador André Puccinelli, e o PT, do ex-governador Zeca, ambos também pré-candidatos ao governo.
No fim da conversa com a imprensa, nesta manhã, Azambuja soltou uma frase que deixa para depois qualquer interpretação acerca das futuras alianças.
“A gente tem que respeitar a dinâmica da política”.
Até agora disseram ter pré-candidatos o PSDB, MDB, PT, o União Brasil (deputada federal Rose Modesto e o PSD, de Marquinhos.
Com informações do Correio do Estado