A escolha da Boeing para o próximo caça da Força Aérea Americana (USAF) veio com a revelação de que a aeronave de 6ª geração já está voando há anos, deixando muitas pessoas surpresas, e agora a DARPA revelou mais detalhes do projeto.
As fabricantes Boeing e Lockheed Martin projetaram dois jatos protótipos (denominados X-planes) que têm servido como medida de redução de riscos para o desenvolvimento da plataforma Caça de Dominação Aérea de Próxima Geração (NGAD).
Os protótipos, que realizaram seus primeiros voos em 2019 e 2022, respectivamente, acumularam várias centenas de horas de testes, contribuindo para o desenvolvimento do que virá a ser o F-47, a nova face da supremacia aérea americana.
Em declaração, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General David Allvin, afirmou: “Nos últimos cinco anos, os X-planes têm silenciosamente pavimentado o caminho para o F-47 — voando centenas de horas, testando conceitos de ponta e provando que podemos ultrapassar os limites da tecnologia com confiança.“
A participação da DARPA teve início com o estudo Air Dominance Initiative, realizado em 2014, que culminou na Aerospace Innovation Initiative. Rob McHenry, Diretor Interino da DARPA, destacou a importância desse percurso: “É frequentemente apenas em décadas futuras que o impacto disruptivo da DARPA se revela — hoje, temos orgulho em compartilhar um arco de pesquisa de 10 anos que culminou no programa F-47, definindo a próxima era da supremacia aérea americana.“
A DARPA, sigla para Defense Advanced Research Projects Agency (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa), foi criada em 1958, em meio à corrida tecnológica durante a Guerra Fria, como resposta ao lançamento do satélite Sputnik pela União Soviética.
Ao longo das décadas, a agência se destacou por impulsionar inovações disruptivas que transformaram a tecnologia militar e civil, contribuindo para o desenvolvimento da internet, sistemas de comunicação avançados e aeronaves de última geração.
Com esses avanços, o programa F-47 promete revolucionar as capacidades da USAF, demonstrando o potencial de inovação e a eficácia dos investimentos em tecnologia de ponta para o domínio dos céus.
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