Operação do Gaeco apura estelionato que pode ter gerado prejuízo de R$ 30 milhões a instituições financeiras em Belém.
Duas pessoas foram presas temporariamente nesta quarta-feira (28) em Belém suspeitas de envolvimento em um golpe que causou prejuízo de R$ 11 milhões a duas instituições financeiras.
Os suspeitos seriam uma advogada e um estudante de direito alvo da operação Apate, do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Além das duas prisões temporárias, foram cumpridose nove mandados de busca e apreensão e contas foram bloqueadas.
“Os alvos são diversos agentes particulares que atuam aplicando estelionatos milionários contra instituições financeiras” e suspeitos, segundo o MP, de “associação criminosa, estelionato, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro.
- “Os agentes usam do engodo de alugar escritório luxuoso em prédio comercial caro. Os gerentes bancários os visitam e se impressionam com a “riqueza” da empresa. Talvez por isso, acabem facilitando a liberação do valor do financiamento sem adotar maiores cuidados”, informou o MP.
A investigação teve como foco o prejuízo de R$ 11 milhões causado a dois bancos, mas conforme o MP, há evidências de que o “grupo criminoso tenha aplicado golpes em diversas entidades financeiras, alcançando mais de R$ 30 milhões só na praça de Belém” .