Para barrar o fechamento das atividades consideradas não essenciais, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) vai entrar com mandado de segurança na Justiça. Para o presidente da instituição, Roberto Oshiro, o Estado errou em “fazer uma coisa da noite para o dia”.
“Imagina o reflexo dessa medida para os comerciantes se programaram para a data do Dia dos Namorados. Você faz um estoque para uma data importante que você não vai ter. Tem gente que está a duas semanas fazendo reservas para o dia dos namorados”, disse Oshiro ao mencionar muitas ligações de empresários desesperados por causa da medida às vésperas das vendas de Dia dos Namorados.
Oshiro ainda opina que o “fechamento” não traz resultado satisfatório. “Estamos tentando negociar, junto a prefeitura e o governo, para ver se eles fazem a partir de segunda-feira, que não seja a partir de amanhã. Não pode no meio da semana, numa quarta-feira, você falar ‘aquilo que você comprou, agora você perde, pois decidimos não funcionar neste final de semana’”, disse.
Além da ACICG, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul (Abrasel-MS), também entrará na Justiça para barrar a medida.
Bandeira cinza – Campo Grande voltou ao grau mais elevado de contágio do coronavírus. Nesta classificação, são liberadas somente as atividades consideradas essenciais, restringindo as principais atividades do comércio, e o toque de recolher às 20h. A prefeitura informou que vai seguir as recomendações do Estado, e um decreto deve ser publicado ainda hoje.
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