Em 2018 o filme Vice, protagonizado por Cristian Bale no papel de Dick Cheney, apresentou para o mundo o real perigo de ter um vice presidente tão astuto e articulado quanto o mais popular e capacitado candidato. No filme o ex-Presidente americano, George Bush, é tratado como um bobão! Nada mais que um rosto que era controlado por seus secretários e seu vice. Porém essa realidade não está tão longe da nossa realidade.
Já se escutas nos corredores do congresso a seguinte frase: ” O Lula é apenas o rosto!”.
Assim como intitularam Fernando Haddad na ultima eleição como um mero ‘poste’ de Lula, o ex-presidente é tratado de tal forma. A verdade é que Lula não foi inocentado, ele apenas teve suas acusações anuladas, e foi nessa brecha que o Centrão entrou. Com medo de voltar para atrás das grades, Lula se rendeu, o medo fez que o ex-presidente selasse o pacto com o “demônio” e botasse Alckmin como seu vice.
Mas porque Alckmin? Calma, vamos chegar lá! Você se lembra que Michel Temer nomeou Alexandre de Moraes como Ministro do STF? Pois bem, muitos acreditavam que Moraes era apenas um aliado exclusivo de Temer na Justiça Brasileira, mas a verdade, é que o Ministro era Secretário de Segurança Pública na Gestão tucana de São Paulo. Ou seja, os mesmo articuladores do impeachment de Dilma, novamente tem o Partido dos Trabalhadores nas mãos! Ou vocês acreditam mesmo que Lula vai “chutar a porta” com a corda no pescoço?
Lula se vendeu, trocou o verdadeiro comando da República, pelo gozo da liberdade!
Porém o que tem de tão perigoso em ter o ‘Picolé de Chuchu’ como o verdadeiro presidente da República? O PARLAMENTARISMO.
Os tucanos, o MDB e outra boa parcela do Centrão sabe que nunca vencerão uma eleição! Partidos de candidatos fisiológicos e sem popularidade nacional eles viram no Parlamentarismo a chave para se perpetuarem no poder. Em 2018, Alckmin tinha proposto em sua campanha, que se eleito, ele aprovaria o Parlamentarismo, entregando o Brasil de vez nas mãos do Congresso.
Entenda, no Parlamentarismo o Congresso elege o chefe de Estado, ou seja, o Congresso vai escolher quem vai guiar os rumos do Brasil e não você eleitor! É tirar do povo o direito de votar e escolher seu representante e isso pode se descarretar em uma hegemonia no controle do Brasil. Na Alemanha por exemplo Ângela Merkel ficou de 2005 a 2021, a frente do controle do pais. Então alguns devem estar se questionando: ‘Mais a Ângela não foi uma má ministra!’, CORRETO! Merkel foi uma liderança inquestionável quando se fala em Democracia, porém, você iria achar o mesmo se o nosso primeiro Ministro fosse Arthur Lira? Rodrigo Maia? É, não parece tão bom, não é mesmo?
A verdade é que os escândalos e a culpa no cartório de Lula irá nos entregar de bandeja para o que tem de mais deplorável e sujo nesse pais: O CENTRÃO.