As eleições para a UCVMS ( União das Câmaras do Mato Grosso do Sul) vai acontecer no dia 22 de Setembro de 2021, das 08:00 às 17:00 horas. A eleição para a nova diretoria da União das Câmaras será realizada em Campo Grande.
O ex-presidente afastado pela justiça, Jeovani Vieira (PSDB), vai tentar sua reeleição como presidente da UCVMS. Porém seu histórico à frente da União coleciona casos polêmicos e mal explicados. O Grupo G7 investigou e traçamos uma lista de 7 (sete) casos inexplicados pelo vereador.
CALOTEIRO
A falta de responsabilidade em cumprir com seus deveres, o vereador se mostrou incapaz de honrar com seus cobradores.
Em pesquisa realizada, foi encontrado um processo no conselho regional de engenharia, arquitetura e agronomia de Mato Grosso do Sul. Onde se cobra em Processo de Execução Fiscal registrada no número n. 5000231-48.2017.4.03.6006 a quantia no valor de R$ 2.483,49, com trâmite na primeira vara federal de Naviraí/MS.
Além deste processo há uma de ação de improbidade administrativa ajuizada pelo ministério público federal de Dourados-MS contra Jeovani Vieira dos Santos, processo número 5001015-66.2019.4.03.6002.
Neste processo o Jeovani é acusado de “auferir rendimentos mensais sem a devida contraprestação laboral, comportando-se como o que se convencionou denominar “servidor fantasma”.
Segundo o Ministério Público Federal, esta é uma conduta que caracteriza ato de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, CONSISTENTE EM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO, decorrente do recebimento de vantagens patrimoniais “dinheiro público” no valor aproximado de R$ 400.000,00.
Por conta deste processo, todos os seus bens e suas contas encontra-se bloqueados, para a garantia do juízo. Segundo a investigação, a qualquer momento pode sair a sentença condenatória e o Jeovani terá que se afastar da união das câmaras, pois existe o impedimento legal para condenados no estatuto da união.
MAIS CRIMES
Jeovani é réu em ação penal que apura a prática Peculato, crime este com pena de até 12 anos de reclusão, Processo n. 5001017-362019.4.036002.
Para ficar claro, peculato é “Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”.
Na justiça estadual de Mato Grosso do Sul, corre contra o Jeovani, na primeira vara da comarca de Bela Vista (MS), processo do n. 0801016-39.2020.8.12.0003, obrigando-o fazer combinado com perdas e danos.
Consta também na peça inicial que Jeovani comprou um veículo MITSUBISHI PAJERO GLS, placas KLX 9602, porém não fez as transferência e muito menos fez o pagamentos fiscais como transferências. Além da omissão no recolhimento do IPVA/2019.
O montante da dívida é de R$ 19.595,35 (dezenove mil, quinhentos e noventa e cinco reais e trinta e cinco centavos). Valor esse que está sendo cobrado ao terceiro, antigo dono do veículo. Segundo investigação Jeovani se recusa a fazer as transferências, curioso não?
