Texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias prevê aumento dos recursos para o financiamento de campanha
O Deputado Federal (PSL-MS) Luiz Ovando votou à favor do aumento do fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para quase R$ 6 bilhões. Esse fundo é financiado com dinheiro público destinado as campanhas e partidos políticos.
A base bolsonarista inteira votou a favor da triplicação do fundão. Além de Luiz Ovando, Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, Bia Kicis, Hélio Lopes e Carlos Jordy, todos do PSL, votaram à favor. Capitão Wagner do PROS e os deputados do Republicanos, Marcos Feliciano e Otoni de Paula, votaram à favor também.
6 bilhões do bolso do contribuinte para campanhas políticas em plena pandemia.
Entenda como fica o novo fundão
Em sessão do Congresso na tarde desta quinta-feira (15), a Câmara dos Deputados aprovou, por 278 a favor e 148 contra, o texto principal da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece as metas, limites de despesas e prioridades básicas do Orçamento de 2022.
O projeto, que ainda pode ser modificado na apreciação de destaques, aumenta o valor previsto para o Fundo Eleitoral. O montante, de no mínimo R$ 5,7 bilhões, será quase o triplo da última eleição. Mais tarde, senadores ainda analisarão o mesmo texto.
O relator, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), incluiu no texto a previsão de um piso para o fundo. O valor será de 25% dos recursos destinados à Justiça Eleitoral em 2021 e 2022 mais parte das emendas de bancadas estaduais e valores da renúncia da extinção de propaganda partidária que serão definidos pelo TSE.
Segundo técnicos do Congresso, esse valor daria em torno de R$ 5,7 bilhões. Nas eleições de 2018, o fundo foi de R$ 1,7 bilhão.