Ao mandar prender um funcionário exonerado do Ministério da Saúde implicado em tratativas, digamos, sujas para comprar vacinas, o presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), escolheu um alvo fácil.
Ocorre que esse funcionário preso no espetáculo tumultuado da CPI implicou oficiais do Exército no esquema sujo e levou o presidente da CPI a perguntar quanta vergonha as Forças Armadas estariam sentindo.
Elas responderam com uma dura nota de repúdio ao homem que dirige a CPI e tem poder para dar ordem de prisão.
O que começou com picaretas dentro e fora do Ministério da Saúde — falando de vacinas e propinas — agora é um problema entre Senado e Forças Armadas. É assim que se criam situações que depois ninguém sabe como fugiram ao controle.