Chile calcula eficácia da Coronavac em 89% contra casos graves e 80% contra mortes

O Ministério da Saúde do Chile apresentou nesta sexta (16) resultados de um estudo que calculou a eficácia da Coronavac em 67% para prevenir sintomas, 85% para prevenir hospitalizações, 89% contra casos graves, que exigem UTI; e 80% contra mortes.

Rafael Araos, assessor da subsecretaria de Saúde Pública, disse: “Em palavras simples (…) de 100 pessoas que teriam Covid-19, somente haverá 33 casos se todos estivermos vacinados (…) de 100 pessoas que teriam morrido pela enfermidade, 20 morrerão se estivermos todos vacinados”.

Esses números de eficácia valem 14 dias depois de recebida a 2ª dose.

A análise do governo do Chile envolveu cerca de 10,5 milhões de pessoas, das quais 4 milhões foram vacinadas entre 2 fevereiro e 1º de abril com a vacina da Sinovac. No Chile, 90% dos vacinados receberam a Coronavac, e cerca de 10% receberam o imunizante da Pfizer.

As porcentagens são diferentes do estudo enviado no domingo (11) pelo Butantan para publicação em revista científica. O Butantan obteve uma eficácia primária menor, de 50,7%. Porém, o estudo do Butantan é ainda de fase III, com uma população bem menor (pouco mais de 12 mil pessoas) e apenas com profissionais de saúde.

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