O governo federal dos Estados Unidos, liderado pelo presidente democrata Joe Biden, resolveu incluir ativistas pró-vida em uma lista de “extremistas violentos domésticos”. A informação foi divulgada pelo Diretor de Inteligência Nacional, Christian Post, em um relatório publicado em 1º de março.
O relatório advertia que 2021 poderia ser um ano ruim, com diversos grupos de “extremismo violento”. Mesmo não nomeando os grupos ou indivíduos específicos, o documento identificou supostas “categorias de ameaça” de extremistas, incluindo, por exemplo, grupos pró-vida.
“Extremistas domésticos violentos relacionados ao aborto” têm “agendas ideológicas em apoio às crenças pró-vida ou pró-escolha”, afirma o relatório.
O Diretor de Inteligência chegou a definir “extremistas de violência doméstica” como pessoas que “conduzem ou ameaçam atividades que são perigosas para a vida humana, em violação das leis criminais dos EUA ou de qualquer Estado; parecer ou ter a intenção de intimidar ou coagir uma população civil; e influenciar o governo por meio de destruição em massa, assassinato ou sequestro.”
Ainda em 2012, o governo Obama divulgou um relatório do Departamento de Segurança Interna, no qual defende a mesma posição de Biden, descrevendo grupos pró-vida como “terroristas domésticos”.