Airton Saraiva, atolado até o pescoço na Coffee Break foi um dos maiores entusiastas do criminoso “golpe político” que cassou o mandato do prefeito Alcides Bernal juntamente com uma quadrilha que se instalou na Câmara Municipal na época. Saraiva quer se apresentar como novidade, porém conhecemos todos seus passos quando era vereador e participou diretamente do complô para cassar Bernal juntamente com seu pupilo Gilmar Olarte vulgo “Chupisco”. Airton Saraiva na primeira fase da gestão de Bernal, usou e abusou de falácias, mentiras e injustiças.
Com a cassação de Bernal em março de 2014 e a consequente colocação de Gilmar Olarte no cargo, passou a ser defensor intransigente de todas as barbaridades praticadas e desvios do erário público, numa clara demonstração de que legislava somente em causa própria, sem o mínimo compromisso com a cidade e a sociedade de Campo Grande. Lamentavelmente, “flores” no dizer do vereador, corresponde a “cafezinho” da Operação Coffee Break. O povo de Campo Grande não pode permitir que Saraiva, em meio a sua melancólica desfaçatez, simplesmente “vire a página”. E onde fica todo o mal que este homem cometeu? Saraiva, este é um nome que tem que ser “extirpado da vida pública”, se não for agora, através da justiça, que seja no pleito deste ano, pela via eleitoral.
O ex-vereador Airton Saraiva se manteve afastado da vida pública na esperança de que seus crimes de corrupção caíssem no esquecimento. Porém, com a descondenação de Lula e o retorno de inúmeros “bandidos à cena do crime”, acredita que, também, já pode voltar a enganar o povo campo-grandense. Ocorre que Saraiva foi apontado, pelo Gaeco, como articulador do crime desbaratado pela da operação Coffee Break em 2014, que envolveu um esquema de propinas e compra de voto na Câmara de Campo Grande para cassar o prefeito Alcides Bernal. Pesam sobre Airton Saraiva as acusações de corrupção passiva e ativa no caso em que o Gaeco apurou seu envolvimento direto, movido por ambição financeira (dinheiro) e poder, e seus comparsas, articularam a cassação de Bernal, visando à condição de manter contratos fraudulentos e lucrativos firmados com a Prefeitura anterior, além da possibilidade de conseguir cargos para aliados em futuras indicações.
O processo sobre esses crimes e a manobra para a cassação do ex-prefeito Alcides Bernal tem mais de 42 mil páginas. Nele, Airton Saraiva atua também como informante de delator. Ao ser indiciado, TRAÍU SEUS COMPARSAS na tentativa de ter benefícios diante da Delação Premiada. “CORRUPTO, DEDO DURO e TRAÍDOR” Airton Saraiva entregou todo o esquema. Ao prestar depoimento no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) na Operação Coffee Break, o então vereador Airton Saraiva afirmou que a partir do segundo semestre de 2013 ele próprio teve papel importante para conseguir os votos dos vereadores, atuando como liderança da oposição contra o prefeito Alcides Bernal (PP).
Saraiva abriu o bico contando que participou de várias reuniões em que se discutiu a troca do prefeito da Capital na época.
