Agora: Presidente do Parlasul Senador Nelsinho Trad convida Itamaraty e candidatos da Venezuela Maria Corina e Edmundo Gonzalez para dar declaração sobre as Eleições naquele país

Nesta quinta-feira (01), o senador Nelsinho Trad, presidente da representação brasileira no Parlamento do MERCOSUL (PARLASUL), fez um convite ao Itamaraty para uma reunião, para discutir a situação das eleições na Venezuela.

O encontro deve ocorrer no próximo dia 17 no Congresso Nacional. O foco será a discussão das eleições naquele país, o Senador vai aproveitar o encontro para também fazer um convite para os Candidatos Maria Corina Machado e Edmundo Gonzalez , com temas cruciais, as eleições daquele país.

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Senador Nelsinho Trad anuncia próximos passos para institucionalização do Parlamaz após Missão no Peru

O senador Nelsinho Trad (PSD/MS), presidente do Parlamento Amazônico (Parlamaz), anunciou que o avanço na institucionalização do colegiado depende do início das atividades do Grupo de Trabalho da OTCA. Após a missão ao Peru, onde liderou a 8ª Sessão Ordinária do Parlamaz, Trad destacou a necessidade de aguardar a XV Reunião de Ministros de Relações Exteriores da OTCA, que deve ocorrer em Paramaribo, Suriname.

Na última quinta-feira, o senador se reuniu com o embaixador do Brasil no Peru, Clemente de Lima Baena Soares, e com o vice-presidente do Congresso peruano, Arturo Alegria, para debater o assunto. O Itamaraty solicitou ao senador que fortaleça o diálogo parlamentar para apoiar a OTCA, atualmente sem uma secretária-geral. “Acredito que as chancelarias do Peru, Brasil e Colômbia devem subscrever algum acordo”, disse o vice-presidente do Congresso do Peru ao senador Nelsinho Trad.

“Enquanto a OTCA estiver sem uma liderança permanente, não há como implementar a Declaração de Belém ou reunir o grupo de trabalho para discutir o vínculo do Parlamaz com a organização”, explicou o senador Nelsinho Trad.

O ministro João Marcelo de Queiroz, do Itamaraty, também acompanhou os debates da assembleia do Parlamaz no Peru, onde enfatizou a importância da institucionalização para promover um desenvolvimento sustentável na Amazônia. “Precisamos colocar no centro de nossas atenções as necessidades das mais de 50 milhões de pessoas que vivem na Amazônia, mas também avançar com projetos concretos das áreas de bioeconomia e de pesquisa na área de ciência e tecnologia.”, afirmou o ministro.

“Estamos felizes em ver a força que os parlamentares estão dando para que a institucionalização do Parlamaz se transforme em realidade, uma decisão unânime dos governos dos oito países amazônicos durante a cúpula de Belém”, afirmou a diretora executiva da OTCA, Vanessa Grazziotin. Ela complementou sobre a necessidade de formar uma comissão com representantes dos Ministérios de Relações Exteriores dos oito países membros para tratar do assunto. “É o primeiro passo para iniciar o debate sobre a formatação do Parlamaz institucionalizado.”

Grazziotin agradeceu também o apoio do Parlamaz às redes de cooperação para a gestão de recursos hídricos, florestais e de manejo integrado do fogo da OTCA.

“Precisamos garantir a conciliação do desenvolvimento da qualidade de vida de quem habita nossa região com a preservação da nossa biossociodiversidade, fundamental para o equilíbrio climático do mundo”, afirmou a vice-presidente do Parlamaz no Brasil, Socorro Neri, que apresentou a moção de apoio.

A sessão em Tarapoto também permitiu discussões sobre o impacto da Amazônia em outros biomas. O professor Carlos Eduardo Young, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, abordou como o desmatamento na Amazônia afeta, por exemplo, o Pantanal, destacando a interconexão entre os ecossistemas e a necessidade de ações integradas de preservação.

“Uma característica importante do sistema amazônico é o transporte de água. É como se tivesse um rio voando por cima da Amazônia, levando a umidade do oceano até o interior. Se você tiver um desmatamento, você vai interromper essa cadeia e vai faltar água no Pantanal, em São Paulo e em Buenos Aires.
O Pantanal é água. O Pantanal é determinado pelo ritmo das águas. Se não tiver a chuva na Amazônia vindo para o Pantanal, o Pantanal vai secar”, explicou o professor.

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