Nesta quarta-feira (26), o site Política Voz recebeu notícias diretamente de Brasília: o deputado federal Marcos Pollon e o Tenente Portela estão tramando um plano para atrapalhar a senadora Tereza Cristina e o deputado Coronel David. A senadora firmou um acordo crucial entre o PP e o PL, com o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto, para apoiar a reeleição da prefeita Adriane Lopes em Campo Grande.
Pollon e Portela, no entanto, estão com um plano para dar rasteira em Tereza pelos bastidores de Brasília, fazendo de tudo para desfazer esse acordo. E o impacto dessa movimentação pode ser devastador para a própria direita, pois essa aliança é estratégica para os planos de Bolsonaro em 2026, seja ele próprio concorrendo ou indicando um sucessor.
Tereza Cristina e o PP estão alinhados com Bolsonaro, mas qualquer manobra para prejudicar essa parceria pode comprometer a união para 2026 e minar a relação entre o partido e o ex-presidente. Além disso, a falta de apoio financeiro do PL na campanha municipal, porque Pollon disse que o partido não iria dar estrutura, e o PP havia se comprometido a bancar os custos dessa campanha para a chapa de vereadores do PL não ser prejudicada.
A situação é ainda mais complicada devido às ações de Portela, que criou uma crise dentro do PL ao favorecer sua filha, Ana Portela. Ele a levou para gravar um vídeo de apoio com Valdemar da Costa Neto, o que irritou outros pré-candidatos, que se sentiram prejudicados pela preferência familiar e criticaram duramente Portela.
Segundo o Correio do Estado, Pollon já havia tentado uma manobra similar anteriormente. Ele articulou um acordo para que o PL apoiasse a pré-candidatura de André Puccinelli, garantindo como vice da chapa para sua esposa, Naiane Bittencourt. No entanto, essa estratégia foi desautorizada por Bolsonaro antes mesmo de ser formalizada, devido aos problemas judiciais enfrentados por Puccinelli.
Essa série de trapalhadas e desorganizações no partido pode levar o PL a um vexame eleitoral, com a possibilidade de eleger apenas um vereador e comprometer seriamente a campanha. A crise interna, somada às tentativas de minar alianças estratégicas, coloca em risco não só o presente, mas também o futuro da sigla nas próximas eleições.