Existe um ditado na política, que mesmo que não oficial, é de conhecimento e entendimento de todos. “Manda quem tem cargo”, e por mais popular ou aclamado que qualquer político tenha sido a regra vale para todos.
Após ter sido o Deputado Estadual mais votado na eleição passada e com isso ter se legitimado como candidato a Governador, Capitão Contar, tem vivido na pele o peso de ser Derrotado em uma eleição. O ex-deputado que contou até com o apoio do ex-presidente Jair Boldonaro (PL) na virada do primeiro para o segundo turno, o que o levou a virar o turno na frente, foi esmagado no segundo turno e isso custou caro.
Hoje no PRTB, Renan Contar, tem namorado ir para o PL, o partido está sob o comando do novo Deputado mais votado, Marcos Pollon, que tem sinalizado positivamente para a ida do ex-parlamentar para sigla.
Entretanto, o fato de não ser mais deputado tem sido o grande obstáculo para Renan conseguir concorrer ao pleito de 2024, como candidato a prefeito pelo PL.
Esse entrave tem demonstrado a fragilidade do Capitão no cenário político atual e relembrado outra carreira desastrosa que viveu um sobe e desce gigantesco em sua popularidade.
Até mais que Contar, o ex-Juiz Federal Odilon de Oliveira, chegou a ganhar filme e até documentário contando sobre sua história. Altamente popular e reconhecido, o ex-juiz, saiu desmoralizado da eleição de 2018. Mesmo tendo uma derrota por poucos votos, diferente de Contar que perdeu por ampla diferença.
Assim como o Capitão, na época, o ex-juiz não conseguiu consolidar sua candidatura para prefeito da Capital e voltou a concorrer ao pleito em 2022 como candidato ao Senado. Segundo interlocutores, o Capitão, também almeja concorrer ao Senado em 2026 e essa semelhança em suas escolhas podem repetir um filme desastroso vivido pelo ex-juiz.
Fora isso, assim como o ex-juiz, o Capitão também demonstrou uma grande falta de capacidade técnica nos debates além de uma oratória limitada e vazia. Ambos saíram péssimos nos debates eleitorais segundo a análise de diversos comentaristas e jornalistas políticos.
Esse excesso de semelhança tem se tornado uma espécie de “Odilonização” na vida pública de Contar, e se eventualmente o mesmo vier a concorrer e perder, pode se cravar o fim dela.
O fato é que nos bastidores Renan Contar tem feito de tudo para conseguir a benção de Marcos Pollon e concorrer como prefeito pelo PL, porém o fator de “não ter mais a caneta”, transforma Contar em um baixo clero na política local e seu possível sucesso em uma disputa eleitoral se torna cada dia mais uma dúvida do que é realidade.
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