O inverno começará precisamente às 11h58 da próxima quarta-feira, 21, e só terminará no dia 23 de setembro. Segundo os meteorologistas, a estação não deverá agradar àqueles que torcem pelo frio e tempo seco, porque o período será marcado por chuvas volumosas e temperaturas acima da média. As regiões mais afetadas pelas temperaturas anormais serão: Nordeste, Norte e Sul, áreas tradicionalmente mais impactadas pelo fenômeno meteorológico conhecido como El Niño.
Temperaturas acima da média
No Sudeste brasileiro, as temperaturas ficarão acima da média. Para a região, é esperado um aumento de 1ºC a 2ºC; aparentemente é pouco, no entanto o aumento implica temperaturas acima dos registros típicos para o trimestre (junho, julho e agosto). Nas regiões Norte e Nordeste, principalmente na região equatorial, são esperadas secas. Essas mudanças se devem em função do El Niño, fenômeno que dificulta a passagem de frentes frias para além da Região Sul do Brasil.
Ao portal G1, o meteorologista do Cepagri/Unicamp Bruno Bainy disse: “[Esta] é a época da passagem de frentes frias, mas o impacto deve ser menor ou menos duradouro do que em uma situação mais típica”.
O frio, no entanto, não vai embora tão rápido. Isso porque, até o fim de junho, o Centro-Sul do país deve manter temperaturas abaixo da média, em função da potente massa de ar polar que influenciou o clima em todo o país na última semana. Já na Região Sul, a expectativa é de grandes volumes de precipitação, principalmente entre os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nas demais áreas, segundo o meteorologista, a previsão sazonal de chuvas ainda é mais “inconclusiva”, mas sem indicativos de anomalias expressivas.
Na Região Sudeste, esperam-se temperaturas acima da média em agosto.