Membro da CPI do MST, Rodolfo Nogueira é contra arcabouço de Lula e oposição segue ferrenha

A semana começa agitada para a oposição ao governo Lula no Legislativo. O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), membro da CPI do MST, também votou contra a urgência do arcabouço fiscal enviado pelo Executivo à Câmara dos Deputados. “Vamos trabalhar com afinco contra esse desgoverno que só prejudica nosso país. Já convocamos os líderes dos movimentos de invasões de terras (Stédile e Zé Rainha) e também estamos de olho nesse jabuti que é essa tentativa do governo de praticar pedaladas fiscais sem ser punido”, afirmou o parlamentar. De acordo com Nogueira, o objetivo do arcabouço fiscal é proporcional ao governo um “cheque em branco” para que ele gaste sem ser punido por eventuais excessos, como aconteceu com Dilma Roussef. O projeto foi aprovado para tramitar em regime de urgência. Para o deputado, isso é um absurdo, pois a proposta deveria passar por todas as comissões da casa e seguir o trâmite normal.

Outra ação do parlamentar na Câmara está sendo dentro da comissão que investigará as ações criminosas dos movimentos de invasores de terras. “Sem contar com a CPMI dos atos do dia 08 de janeiro vai ser anunciada essa semana. A oposição está empenhada em trabalhar contra as arbitrariedades desse governo, principalmente em relação as invasões de terras que tem trazido muita insegurança para o produtor rural. Vamos investigar quem está por trás desses movimentos criminosos. Quem está incentivando? Quem está financiando? Sabemos que o governo federal faz apologia a essas invasões. Stédile chegou a ir para a China na comitiva do Lula”, disse Nogueira. O parlamentar reforçou também a necessidade de lembrar que a propriedade privada é direito constitucional. “É tipificação de crime invasão de propriedade privada, está no código penal, portanto é crime. Crime não somente invasão, como os crimes seguidos de destruição de patrimônio de plantações, criação de animais que são mortos, destruição de sedes, cercas, enfim, fora o crime de terrorismo psicológico junto ao produtor rural”, declarou. Além da CPI do MST e da CPMI do dia 08 de janeiro, Câmara segue com outras comissões que vão investigar possível fraude na Americanas e manipulação no futebol. As três comissões têm 120 dias para concluir os trabalhos, período prorrogável por mais 60 dias.

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