A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, que atualmente está no Patriota, deve se filiar ao PP em Mato Grosso do Sul para disputar a reeleição em 2024. De acordo com o jornal Correio do Estado, o nome dela deve ser anunciado de forma oficial nos próximos dias pela nova sigla.
A entrada do vereador João Rocha (PP) como o novo secretário municipal de Governo e Relações Institucionais é para selar o acordo feito pela prefeita Adriane Lopes com a senadora Tereza Cristina (PP-MS) e com o presidente estadual do PP em Mato Grosso do Sul, Marco Aurélio Santullo.
A reportagem apurou ainda que o PP já está preparando um grande evento político para recepcionar a prefeita e demais figuras políticas estaduais, bem como nomes importantes dos setores empresarial e produtivo do estado, também devem se filiar ao partido, que já dará a largada para que Adriane Lopes tente a reeleição em 2024.
Sobre a aliança que o PP tem com o PSDB em Mato Grosso do Sul, conforme levantado pelo Correio do Estado, em Campo Grande os dois partidos devem se enfrentar na disputa pela Prefeitura Municipal, pois os tucanos também já bateram o martelo de que não vão abrir mão da candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) em 2024.
O acordo firmado entre Tereza Cristina e o governador Eduardo Riedel (PSDB) é que, caso ou Adriane Lopes, ou Beto Pereira for para o 2º turno das eleições municipais do próximo ano, aquele que não conseguir avançar irá, obrigatoriamente, apoiar a candidatura do outro, mantendo viva a aliança que elegeu o governador nas eleições do ano passado.
Com a definição da prefeita de reforçar o quadro político do PP em Mato Grosso do Sul, já foi dada a largada para uma mudança de postura de Adriane Lopes perante à população e também perante à mídia municipal.
Quem acompanha as mídias sociais da prefeita de Campo Grande já deve ter percebido, nos últimos dias, que uma nova Adriane Lopes “renasceu” das cinzas, pois ela tem aparecido mais ativa e participativa dos eventos dos quais está presente, demonstrando uma clara transformação da água para o vinho.
O objetivo é recuperar o tempo perdido para que o nome da prefeita conquiste o eleitorado campo-grandense e, também, se despregue do ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), tanto que a ordem é mostrar que a atual gestão municipal não tem mais nada relacionado com a do ex-mandatário.
As saídas de Mario Cesar Oliveira da Fonseca e da secretária municipal de Gestão, Maria das Graças Macedo, e ainda, nos próximos dias, do atual secretário municipal de Saúde, vereador Sandro Benites, e do atual diretor-presidente da Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec), Paulo Fernando Cardoso, seriam uma demonstração desse afastamento de Marquinhos Trad.
Além disso, caberá ao substituto de Mario Cesar, o vereador João Rocha, a articulação com a Câmara Municipal para pavimentar a reeleição de Adriane Lopes. No entanto, para assumir o cargo, ele terá que se licenciar do mandato, abrindo vaga para o 1º suplente, que é Claudinho Serra (PSDB), que, talvez não fique com o cargo por estar muito bem empregado na Prefeitura de Sidrolândia.
No entanto, pela legislação eleitoral, para renunciar ao cargo de vereador, primeiro precisará ser empossado para, só então, abrir mão da vaga de suplente. Dessa forma, quem pode acabar ganhando a vaga de João Rocha é o 2º suplente, que é o Dr. Lívio Viana de Oliveira Leite (PSDB), isso porque a vaga pertence ao partido e não ao atual vereador, que trocou o ninho tucano pelo PP.
*blog do Nélio